11) Ademais, por que esfor�ar-se, combatendo v�cios e defeitos, se a recupera��o � praticamente fatal, ao final de um processo de reencarna��es infindas?
12) Se assim fosse, ent�o ningu�m seria condenado a morte eterna, porque todos se salvariam ao cabo de um n�mero infind�vel de reencarna��es. N�o haveria castigo. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no ju�zo final, Ele dir� aos maus: �Ide malditos para o fogo eterno� (que � a segunda morte)? (Mt. )
13) Se a reencarna��o fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarna��es sucessivas. Se fosse assim, Cristo n�o seria o Redentor do homem. O sacrif�cio do Calv�rio seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa � uma tese fundamental da Gnose.
14) A doutrina da reencarna��o conduz necessariamente � id�ia gn�stica de que o homem � o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cair�amos num dilema:
a) Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem n�o teriam gravidade infinita;
b) Ou o m�rito do homem seria de si, infinito.
Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da pr�pria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem � redentor de si mesmo, pagando com seus pr�prios m�ritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, � porque seus m�ritos pessoais s�o infinitos. Ora, s� Deus pode ter m�ritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que � uma conclus�o gn�stica ou pante�sta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarna��o � uma falsidade.
15) Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarna��o leva, ent�o, � conclus�o de que o mal moral prov�m da pr�pria natureza divina. O que significa a aceita��o do dualismo maniqueu e gn�stico. A reencarna��o leva necessariamente � aceita��o do dualismo metaf�sico, que � tese gn�stica que repugna � raz�o e � contra a F�.
16) � essa tend�ncia dualista e gn�stica que leva os esp�ritas, defensores da reencarna��o, a considerarem que o mal � algo substancial e metaf�sico, e n�o apenas moral. O que, de novo, � tese da Gnose.
17) Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende � perfei��o, n�o se compreende como, ao final desse processo, ele n�o se torne perfeito de modo absoluto, isto �, ele se torne Deus, j� que ele tem em sua pr�pria natureza essa capacidade de aperfei�oamento infindo.
18) A doutrina da reencarna��o, admitindo v�rias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura.
Por exemplo:
�O homem s� morre uma vez� ( Hebreus 9:27 ).
Tamb�m est� escrito:
�N�o se ache entre v�s quem purifique seu filho ou sua filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os advinhos ou observe sonhos ou agouros, nem quem use malef�cios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os pit�es [os m�diuns] ou advinhos, ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por tais maldades exterminar� estes povos � tua entrada�
( Deut. XVIII-10-12).
Que ningu�m vos enganeis !!!
Orlando Fedeli
Pense nisso.
S� h� um caminho, Jesus!