Por Quem este Pre�o foi Pago ?
"por n�s" de II Cor. 5:21. Cristo � "aquele" que representa os "seus". Os pecadores s�o feitos pecadores por serem em Ad�o (Rom. 5:12). Os salvos s�o feitos santos por estarem em Cristo, antes da funda��o do mundo (Rom. 5:19; Ef�s. 1:4). Como Ad�o representa todos os homens, sem a exce��o de nenhum, assim Cristo representa todos "os que s�o de Cristo", sem a exce��o de nenhum (I Cor. 15:22,23; II Cor. 5:14,15). A obra de Cristo foi uma substitui��o legal para os seus em particular (Heb. 2:11).
A B�blia mostra por quem o pre�o pelo sacrif�cio do Divino/humano Cristo Jesus foi pago usando v�rias terminologias espec�ficas. Quem foi os alvos para receber as b�n��os do sacrif�cio de Cristo s�o os por quem Deus decidiu a compadecer-se e pelos quais Ele quis ter miseric�rdia (Rom. 9:15,16). Estes cr�em no Evangelho por serem os que s�o "ordenados para a vida eterna" (Atos 13:48). Estes ordenados ou, como temos visto j�, os escolhidos ou os elegidos, s�o anteriormente determinados por Deus (Ef�s. 1:4; II Tess. 2:13) e, s�o nomeados "povo seu" (Tito 2:14), "seu povo" (Mat. 1:21, Sal 110:3 � os judeus), "os seus" (Jo�o 13:1 � seus disc�pulos) ou "meu povo" (�x. 8:23; II Cor. 2:15,16 � os judeus). S�o particularmente por estes que Cristo veio a salvar (Mat. 1:21). Os homens que ser�o salvos s�o chamados "ovelhas", e s�o estas ovelhas somente por quais Cristo deu a Sua vida (Jo�o 10:11,14-16; Isa�as 53:4-6,8). Estes homens que h�o de crer, que s�o os do mundo que o Pai deu a Cristo, s�o pelos quais Cristo se santificou e orou particularmente e ainda ora (Jo�o 17:6, 9, 11, 19, 21; Heb. 7:25). Estes, por quais Cristo se deu, em outras passagens s�o chamados "amigos" (Jo�o 15:13,14), "meus irm�os" (Heb. 2:12) e os "filhos que Deus me deu" (Heb. 2:13; I Jo�o 3:1) enfatizando ainda mais a rela��o particular que t�m os que foram dados pelo Pai ao Filho. S�o estes mesmos que s�o os "chamados" (Heb. 9:15) que foram conhecidos intimamente e predestinados antes (Rom. 8:28-30). Estes predestinados, uma vez salvos pela mensagem da prega��o da Palavra de Deus e pela obra do Esp�rito Santo, quando ajuntados em obedi�ncia p�blica, s�o chamados o "corpo de Cristo" ou a Sua "igreja" (Ef�s. 5:23, 25). � neste sentido de coletividade dos que ser�o salvos e ajuntados no c�u que entendemos um sacrif�cio particular pois � dito que � "Ele pr�prio o salvador do corpo" (Ef�s. 5:23) e que pela igreja "a si mesmo se entregou por ela" (Ef�s. 5:25). � determinado que foi por estes ajuntados biblicamente que "Ele resgatou com seu pr�prio sangue" e n�o os fora do seu ajuntamento [o ajuntamento futuro no c�u de todos os salvos de todas as �pocas e os ajuntamentos representantes atualmente na terra] (Atos 20:28). Foi o prop�sito de Cristo de cuidar particularmente o Seu "pequeno rebanho" (Luc. 12:32). Um prop�sito que Ele efetua na salva��o pelo Seu sangue e na santifica��o pelas Suas igrejas (Ef�s. 4:11-16). Estes, quem o Pai concede vir a Cristo (Jo�o 6:65), pela obra do Pai e do Esp�rito Santo (Jo�o 6:45; Isa�as 54:13) e pela Palavra de Deus (Rom. 10:17; I Pedro 1:23) s�o os que recebem Cristo pela f� (Jo�o 1:12). Estes mesmos "que cr�em no Seu nome" s�o, os que passivamente "o receberam" (Jo�o 1:12), os que nasceram espiritualmente da vontade de Deus (Jo�o 1:13) e n�o pelo esfor�o nenhum do homem (Rom. 916). Por estes Cristo se santificou (Jo�o 17:19). N�o � d�vida nenhuma que Cristo foi feito pecado por certas pessoas em particular (II Cor. 5:21). Foi por somente estes Ele morreu (Rom. 5:8; Tito 2:14) e todos os pecados que Ele levou sobre si ser�o verdadeiramente cobertos no dia do julgamento (Heb. 9:12; Apoc. 5:9).
A obra de Cristo "por n�s" � uma obra federal ou representante. Como na alian�a do Velho Testamento era englobado o povo de Deus pelas promessas, os eleitos s�o representados por Cristo na Sua obra de salva��o (Gal. 2:20, "J� estou crucificado com Cristo"). Como o primeiro Ad�o representava todo homem na humanidade (Rom. 5:12; I Cor. 15:47), assim o Segundo Ad�o representa todos os salvos (I Cor. 15:22,23, "os que s�o de Cristo"). Por Cristo ser feito "semelhante aos irm�os" (Heb. 2:17) "contado com os transgressores" (Isa�as 53:12) e uma "alma vivente" (I Cor. 15:45), Ele, junto com Seu povo, identificou-se como uma unidade diante da ira de Deus. Por Cristo representar todos os seus � dito que os seus s�o "crucificados com Cristo" (Gal. 2:20), mortos com Ele (Rom. 6:8), sepultados com Ele (Rom. 6:4), vivificados com Ele (Col. 2:13), ressuscitados juntamente com Ele (Ef�s. 2:6) e os fez assentar nos lugares celestiais Nele (Ef�s. 2:6). A obra que Cristo fez, verdadeiramente representa "n�s".
A obra de Cristo "por n�s" tamb�m foi vic�ria ou, em substitui��o (I Pedro 3:18, "o justo pelos injustos"). Cristo n�o fez algo simplesmente bom para o beneficio de um outro, mas Ele tornou a ser, no pr�prio lugar, exatamente o que o outro era (Gal. 4:4; Fil. 2:7). Cristo, sendo feito como n�s diante da lei (Gal. 4:4) ficou sujeito � pena da justi�a de Deus. Cristo, sento feito "pecado por n�s" (II Cor. 5:21) foi sujeito � morte. Sendo feito "semelhante aos irm�os" (Heb. 2:17) a Sua obra absolveu "n�s" da lei do pecado e da morte (Rom. 8:3,4). Deus moeu Cristo pois Ele era "o castigo que nos traz a paz" (Isa�as 53:4-6). Portanto, n�o h� mais nenhuma condena��o para os em Cristo (Rom. 8:1). A obra de Cristo para a salva��o verdadeiramente foi em substitui��o "por n�s".
A obra de Cristo "por n�s" foi penal. Cristo, como representante de "n�s" e sendo "feito pecado por n�s" tem que sofrer as conseq��ncias do Seu povo (Isa�as 53:4-8, "pela transgress�o do meu povo ele foi atingido"; Mat. 1:21, "Ele salvar� o seu povo dos seus pecados"; Jo�o 17:9, Eu rogo por eles; n�o rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque s�o teus."). Entendemos isso pela Sua morte. Cristo foi obediente em tudo (Fil. 2:7), e, portanto, n�o deve ser castigado. Cristo foi sem pecado (II Cor. 5:21), e, portanto, n�o deve morrer. Cristo � justo (I Pedro 3:18), e, portanto, n�o deve ser desamparado pelo Pai. Todavia, Cristo foi castigado, morto e desamparado por Ele ser "feito pecado" pelos Seus (Lev. 16:21; Isa�as 53:6,12; Heb. 9:28). Pela vit�ria de Cristo sobre o pecado e a morte, os Nele s�o feitos justos diante de Deus (Rom. 8:1,2). Verdadeiramente, a obra salvadora de Cristo foi penal "por n�s".
A obra de Cristo "por n�s" foi sacrificial (I Cor. 5:7, "...Cristo, nossa p�scoa, foi sacrificado por n�s"). Cristo foi a expia��o do pr�prio pecado (Isa�as 53:10) e, isso, voluntariamente (Jo�o 10:18; Heb. 7:27). Cristo fez essa obra sacrificial como o Pai propus (Rom. 3:25) pela obra do Esp�rito Santo (Heb. 9:14; Isa�as 61:1). Essa obra sacrificial de Cristo foi uma obra redentora, uma compra de um rebanho em particular com Seu pr�prio sangue (Atos 20:28; I Cor. 6:19,20). Tamb�m foi uma obra sacrificial como sacerdotal. Como os sacerdotes no Velho Testamento ministravam diante de Deus para homens em particular, Cristo ministrou diante de Deus para todo os Seus (Heb. 9:11-15, 25-28; 10:12-18). N�o h� d�vida nenhuma que a obra de Cristo como salvador "por n�s" foi sacrificial.
Portanto, todos em Cristo s�o feitos, mais cedo ou mais tarde, justos diante de Deus. A todos os homens (sem a exce��o de nenhum) deve ser declarado publicamente e zelosamente a mensagem do Evangelho que Cristo � o Salvador de todos os pecadores arrependidos e crentes Nele (Jo�o 3:16). Portanto, se voc� � convencido dos seus pecados e entenda que merece a ira e o julgamento de Deus, a mensagem �: Venha a Deus pela f� na obra completa de Cristo. Por Cristo, Deus � grande em perdoar (Isa�as 55:7). Venham, tome de gra�a da �gua da vida, todos que querem (Apoc. 22:18), todos que tenham sede (Isa�as 55:1-3), e, todos que sejam oprimidos e cansados dos seus pecados (Mat. 11:28-30).
Am�m !!!
Continua...