"N�o vou abrir uma igreja", diz Carol Celico, mulher de Kak�, em entrevista ao iGiG -Voc� � filha de uma das mulheres mais chiques da sociedade paulistana (Ros�ngela Lyra, embaixatriz da Dior no Brasil). Qual sua rela��o com a moda? Voc� � consumista?
Caroline Celico -Eu n�o me considero consumista. N�o compro por impulso, nem gosto de gastar com besteiras. Penso muito antes de comprar alguma coisa. Cresci no meio de desfiles e vendo o mundo da moda pelos bastidores. Quando crian�a, fui convidada para fazer fotos, mas nunca aceitei. Tentei investir em cursos de moda, mas n�o exerci. Tenho muito orgulho do que minha m�e faz e do quanto ela conquistou com tanto trabalho.
Ganha presentes dos estilistas europeus?
Muitas lojas me d�o roupas e sapatos ou fazem a minha produ��o para um evento. Ent�o muitas vezes o que uso n�o necessariamente tive que pagar para ter.
Quando voc� morava em Mil�o chegou a organizar alguns eventos e at� a abrir uma sociedade com a Chris Ayrosa na Party Design. Voc� desistiu desse ramo?
Eu amo a �rea de eventos. Eu j� quis fazer hotelaria, trabalhei com gastronomia, e j� abri a empresa em Mil�o, mas tive que parar quando engravidei. Estava gr�vida de 3 meses do Luca quando fiz o �ltimo evento, empurrando m�veis, acertando detalhes e colocando a m�o na massa. Acho carinhoso receber bem as pessoas, � uma arte. N�o desisti deste projeto, s� tenho outras prioridades no momento.
� verdade que voc� pretende abrir e gerenciar um templo?
Eu nunca disse e nem dei a entender que iria abrir um templo ou uma igreja de algu�m, nem mesmo a minha. E continuo pensando assim. Acho importante as pessoas irem em algum lugar para aprender de Deus, mas independente disso elas podem falar com Ele em qualquer lugar. Em Madri, re�no um grupo pequeno de pessoas curiosas e interessadas para aprender mais de Deus atrav�s da B�blia.
Quando um v�deo seu pregando foi divulgado no You Tube em 2008, voc� foi muito julgada pela imprensa nacional. Acusaram voc� de n�o saber falar portugu�s e de ser elitista, por dizer aos presentes que adorava �pregar para gente bonita�. Como voc� se sentiu na �poca?
N�o cabe a mim julgar os que me julgaram. Mas entendo que a maioria das pessoas viu uma curta edi��o do v�deo e a falta de contexto deu espa�o para muitas interpreta��es. Talvez n�o tenham entendido ou talvez eu n�o soube me expressar. E como moro fora do Brasil e n�o acompanhava a m�dia na �poca, n�o tomei conhecimento da repercuss�o. Mas o fato � que muitas pessoas depois de assistirem o v�deo me procuraram porque sentiram algo diferente naquelas palavras e muita curiosidade para entender alguns assuntos da B�blia. Ent�o, mais do que qualquer pol�mica, eu senti uma grande oportunidade de falar das minhas experi�ncias com Deus.
Acha que h� preconceito pelo fato de ser evang�lica?
Eu acho que mais do que pertencer a qualquer religi�o, devemos amar a Deus, a Jesus e entender no nosso cora��o o que diz a B�blia. Venho escrevendo sobre isso no meu Blog . Por isso me considero uma pessoa que ama a Jesus e uma serva de Deus. Nada mais.
Quem s�o suas amigas em Mil�o? No Brasil voc� tem um grupo pequeno e seleto de amigas, n�o?
Em Mil�o ficaram algumas amizades da faculdade de moda que cursei l�. Tamb�m fiz amizades com outras brasileiras e esposas de jogadores, mas n�o convivo com os colegas de time do Kak�. Algumas amigas do Brasil fizeram parte da minha inf�ncia, outras vieram da minha �poca de escola e outras que ganhei de presente depois. Quando vou ao Brasil sempre encontro com elas. E � sempre muito gostoso relembrar momentos do passado, falar sobre a vida no presente e ficar imaginando e sonhando como ser� o futuro com quem fez ou faz parte da sua vida.
Voc� teme amizades �interesseiras� por conta da fama do seu marido?
� normal existirem pessoas que se aproximam por interesse e n�o chegam a se tornar amigas. Minhas maiores amigas s�o as que tenho desde pequena. J� conquistei amizades de pessoas que, ap�s o meu casamento com o Kak�, me conheceram melhor e sentiram vontade de pedir desculpas por algum julgamento errado que fizeram a meu respeito.
Enquanto suas amigas ingressavam na faculdade, voc� se casou e foi morar fora do Pa�s para formar uma fam�lia. Como foi se adaptar � nova realidade?
Por ser muito nova, n�o foi dif�cil me adaptar. Sempre gostei de novas aventuras, de novos ambientes. Eu j� conhecia Mil�o e gostei muito de morar l� quando me casei. E como minha prioridade � a fam�lia, a adapta��o foi mais prazerosa.
Qual o pr�ximo passo como artista?
O CD e o DVD foram uma oportunidade de experimentar e exercitar a minha veia art�stica. Mas ser uma cantora e fazer shows n�o est� nos meus planos.
Quais m�sicas voc� ouve no dia a dia? E de quais bandas gostava quando era mais jovem?
Gosto muito de Coldplay, John Mayer, U2, Bryan Adams. Quando era adolescente eu ouvia Faith Hill e Shania Twain.
Como � a sua rotina em Madri?
Eu vou � academia, levo o Luca na escolinha, fa�o aulas de canto, resolvo minhas coisas de trabalho. Quando o Kak� chega em casa, priorizamos o nosso tempo com o Luca e depois aproveitamos para sair e ficarmos juntos. Vamos ao cinema e sa�mos com amigos e fam�lia para jantar e para shows.
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