Kak� entra em conflito com jornalista por quest�es religiosas
"Eu queria aproveitar a sua pergunta sobre minha recupera��o para falar sobre a coluna publicada por seu pai ontem (segunda-feira), dizendo que o meu problema era mais s�rio do que o divulgado", disse o jogador. "H� muito tempo, a artilharia do Juca Kfouri j� est� voltada para minha pessoa. O problema dele em rela��o a mim � minha f� em Jesus Cristo. Da mesma forma que respeito ele como ateu, queria que ele me respeitasse pela minha f� em Jesus Cristo".
O jornalista Juca Kfouri, que est� na �frica do Sul cobrindo a Copa do Mundo credenciado pela Folha de S. Paulo, n�o estava presente na entrevista em que Kak� fez as reclama��es.
O jogador preferiu n�o comentar muito as brigas de Dunga com membros da imprensa. Mesmo afirmando que n�o viu a discuss�o de Dunga com o jornalista Alex Escobar, da TV Globo, o meio-campista saiu em defesa dos desabafos do treinador da Sele��o Brasileira.
"Acabei de dar uma resposta porque estava na hora de fazer isso. Dunga sofreu muito com cr�ticas ao longo da carreira, sobre isso cada um fala por si s�". O jogador comentou tamb�m sobre as reclama��es da imprensa de que tem pouco acesso aos atletas da Sele��o.
"Entrevistas e este tipo de coisa, juntos de uma forma coletiva decidimos que seria feito desta forma, com entrevistas coletivas di�rias e um contato maior apenas depois dos jogos. Muitos j� foram em Madri, fizeram entrevistas especiais, de v�rios tipos comigo. N�o vejo nenhum problema em dar entrevista. N�o me atrapalha. S� que acho que voc�s t�m que ressaltar este sentimento da Sele��o que � ver a foto de uma crian�a com a camisa, gritando "Brasil". � este sentimento que temos de patriotismo. Isso que motiva, de ajudar a Sele��o, porque � �nico".
Kak� lamenta expuls�o e avisa: "Ningu�m tem sangue de barata"
- Apesar desse grupo ser tranquilo, ningu�m tem sangue de barata. Voc�s puderam ver o que aconteceu em campo e porque tivemos esse tipo de atitude. A sele��o n�o foi desonesta ou desrepeitou o advers�rio sem a bola. N�o tivemos nenhum tipo de problema e voc�s nunca viram a sele��o ser violenta. Mas voc�s nunca v�o ver a sele��o retroceder em um confronto mais f�sico, de divividas - avisou o jogador.
Kak� teve que deixar o campo por levar o segundo amarelo ao deixar o bra�o na dire��o de Keita. O marfinense for�ou o choque, foi atingido no peito e simulou ter recebido um golpe no rosto. Para ele, o lance que causou a sua sa�da ocorre em v�rias partidas do futebol mundial, e o �rbitro franc�s Stephane Lannoy acreditou na simula��o do rival.
- N�o aconteceu nada demais. Aconteceu uma jogada que acontece em todos os jogos. Se eu tivesse tido uma atitude irrespons�vel, eu chegaria aqui e pediria desculpas para voc�s (jornalistas) e para o grupo. Joguei uma partida normal e que acabou com a minha expuls�o.
O apoiador da sele��o brasileira admitiu que vai tomar mais cuidado a partir das oitavas de final. Segundo o jogador, a arbitragem da Copa do Mundo tem sido severa com todas as sele��es.
- Vou tomar mais cuidado, mas n�o sei o motivo do primeiro cart�o amarelo. Em um momento importante como � a Copa do Mundo, n�s temos que evitar esse tipo de coisa. O relat�rio da Fifa j� chegou e o que est� escrito � bem simples: segundo cart�o amarelo e expuls�o. Eles tiveram coer�ncia e n�o viram maldade no lance - afirmou.
Kak� negou que estivesse nervoso no segundo tempo da partida diante da Costa do Marfim.
- Irrita��o seria se eu tivesse dado uma porrada em algu�m, se tivesse dado um carrinho. N�o � uma irrita��o de quem vai brigar com o advers�rio. � uma irrita��o de algu�m que quer ganhar a partida de qualquer maneira.
No fim, a estrela da sele��o brasileira revelou que a sua av� Vera n�o poupou a atitude do �rbitro. Por�m, com muito bom humor, Kak� n�o contou o teor das cr�ticas
- N�o posso falar o que ela falou do �rbitro. Com todo o carinho que ela tem, ela deu umas facadas no �rbitro (risos). A minha av� estava superfeliz por eu ter jogado bem.