O meia Kak� disse nesta ter�a-feira que est� passando por um processo "muito bom" de recupera��o, mas que ainda sente dores ap�s as partidas.
O jogador, que foi expulso na �ltima partida contra a Costa do Marfim, cumprir� suspens�o no pr�ximo jogo do Brasil, contra Portugal na sexta-feira em Durban.
"Sinto dores, mas n�o na regi�o do p�bis. Sinto dores como todos os atletas sentem ap�s os jogos, mas n�o � uma coisa que me atrapalha ou que interfere em nada", afirmou.
Kak� disse que a parada de sete dias at� a pr�xima partida n�o vai interromper o seu processo de recupera��o.
"A minha recupera��o vem sendo muito boa. Nesse �ltimo jogo, eu j� dei mais arrancadas, fiz umas jogadas mais r�pidas, e tudo isso me deixa mais confort�vel dentro de campo", disse o jogador.
"S�o sete dias que eu tenho para me preparar e n�o acredito que isso vai atrapalhar. � s� um jogo."
Kak� foi um dos principais jogadores da sele��o brasileira no ano passado, mas nos �ltimos meses lesionou-se na regi�o do p�bis, o que fez com que ele ficasse de fora de grande parte dos jogos do Real Madrid na temporada.
Ao se apresentar � sele��o em maio, Kak� queixava-se de muitas dores e n�o participou dos primeiros treinamentos.
"Eu passei por muitas dificuldades f�sicas durante toda a temporada. Quem acompanhou a minha evolu��o nos dois amistosos e no treino viu que eu realmente n�o estava t�o � vontade", disse o jogador.
"No primeiro jogo da Copa, pela ansiedade e por uma s�rie de fatores, eu n�o sabia em que condi��es eu poderia chegar. Mas fui crescendo e no jogo contra a Costa do Marfim j� fiz v�rias coisas que eu estou acostumado a fazer em campo. � um al�vio."
Kak� diz que ainda sente dores, mas foi desaconselhado pelos m�dicos a fazer cirurgia ap�s a Copa do Mundo. O jogador volta a atuar pela sele��o brasileira nas oitavas-de-final, que ser� disputada na segunda ou ter�a-feira da pr�xima semana, dependendo da posi��o final do Brasil no seu grupo.
Kak� voltou a comentar a sua expuls�o no jogo contra a Costa do Mafim. Apesar de se achar injusti�ado no lance, o jogador prometeu que vai ter mais aten��o na Copa do Mundo para o seu temperamento.
"Eu acho que daqui para frente vou ter que me policiar mais em campo, at� porque temos visto que a arbitragem tem sido muito severa. Mesmo acreditando que a minha expuls�o e at� o primeiro cart�o [amarelo] n�o foram necess�rios, acho que cabe esse policiamento", disse Kak�.
No entanto, ele disse que os atletas brasileiros n�o v�o se intimidar em jogos mais violentos, como foi o caso da partida contra a Costa do Marfim.
"Apesar de este ser um grupo tranquilo, ningu�m tem "sangue de barata". Voc�s viram o que aconteceu em campo", disse.
"Voc�s nunca viram a sele��o brasileira ser violenta, mas voc�s nunca v�o ver tamb�m a sele��o brasileira retroceder quando tiver que ir para um confronto f�sico. N�o digo briga, mas um confronto mais duro, com divididas."
Kak� n�o quis falar sobre os xingamentos de Dunga a um jornalista brasileiro ap�s a entrevista coletiva do t�cnico no domingo. Microfones capturaram palavr�es do treinador brasileiro contra o jornalista. Kak� disse que na hora da entrevista ele pr�prio estava falando com jornalistas em outra parte do est�dio e n�o viu o incidente.