~ Soneto 18 ~
Se te comparo a um dia de ver�o
�s por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo ch�o
E o tempo do ver�o � bem pequeno.
�s vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que � belo declina num s� dia,
Na terna muta��o da natureza.
Mas em ti o ver�o ser� eterno,
E a beleza que tens n�o perder�s;
Nem chegar�s da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescer�s.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos far�o viver.
Se te comparo a um dia de ver�o
�s por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo ch�o
E o tempo do ver�o � bem pequeno.
�s vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que � belo declina num s� dia,
Na terna muta��o da natureza.
Mas em ti o ver�o ser� eterno,
E a beleza que tens n�o perder�s;
Nem chegar�s da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescer�s.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos far�o viver.
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