T�tulo: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
G�nero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
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Sabe aquela sensa��o de que algo importante esta para acontecer, mas voc� n�o sabe o que �? Apenas sente aquela apreens�o na boca no est�mago, um misto de medo e ansiedade? Era como eu me sentia.
Era nosso �ltimo dia. O fim das noites improdutivas. N�o que a noite anterior tivesse sido improdutiva, muito pelo contr�rio. Conseguimos deixar o texto na ponta da l�ngua. Ainda bem, assim poder�amos fazer o que quis�ssemos hoje. Eu mal podia esperar. Eu troquei de roupa umas cem vezes. Se algu�m que me conhecesse me visse agora iria estranhar muito, j� que eu n�o ligava muito pra estas coisas. Pior que eu nem sabia o que a gente ia fazer. Ent�o como escolher uma roupa? Depois de trocar pela d�cima vez de roupa. Eu optei por colocar a de sempre. N�o queria dar a impress�o errada. Como se aquilo fosse mais importante do que era realmente. Porque n�o era. Robert era apenas meu colega de elenco e n�s apenas ir�amos sair pra descontrair depois de uma semana dura de ensaio. Talvez se eu dissesse isto a mim mesma muitas vezes eu me convencesse. Quando a campainha tocou, eu corri pra atender e l� estava ele. Para meu deleite, desta vez ele n�o estava com a tal touca preta e os cabelos dan�avam rebeldes ao alcance das minhas m�os. N�o que as minhas m�os fossem alcan��-los, vejam bem.
- Oi � ele sorriu e me mediu � Esqueceu que vamos sair?
- Oh � eu fiz minha melhor cara de desentendida. Afinal eu era um atriz � � mesmo! � que como eu n�o fa�o id�ia do que vamos fazer, eu n�o quis colocar nada muito... Arrumadinho demais
- N�o precisa mesmo. Pensei em irmos naquele bar que fomos uma vez
- A-h�. Eu sabia que estava demorando pra voc� tentar me embebedar de novo
- �... algo assim
- Ent�o... acha que devo me vestir? - indaguei meio insegura. Ele sorriu dando de ombros
- S� se voc� quiser
E o que eu queria? Que ele n�o parasse de sorrir pra mim nunca mais? N�o, isto n�o ia servir
- Acho que vou assim mesmo. - respondi tamb�m dando de ombros. N�o era um encontro. N�o precisava criar falsas expectativas ou tentar impressionar. Claro que n�o. N�s entramos no bar e desta vez eu n�o estranhei o ambiente undergroud, descobri que at� gostava. Nos sentamos na mesma mesa e a gar�onete logo estava a nossa frente sorrindo feito uma idiota para Rob
- Oi Rob, vai beber o que hoje? - perguntou piscando. Se ela o chamava at� pelo nome isto queria dizer que ele ia muito ali? Provavelmente. Ele pediu e eu pedi o mesmo, sem ao menos me tocar do que era. Rob sorriu pra mim quando a mo�a se afastou
- Acho que n�o vou ter trabalho para embebed�-la. J� pode se embebedar sozinha.
Eu ri
- N�o sou t�o provinciana assim, Patt
Ele retribuiu meu sorriso
- N�o mesmo
Eu desviei o olhar, sentindo um estranho nervosismo. Como se hoje n�o fosse como as outras noites. Como se algo diferente estivesse no ar, al�m da minha compreens�o. A gar�onete voltou com as bebidas. Uma banda tocava no palco e eu o fitei depois de beber um gole do l�quido que desceu queimando pela minha garganta, mas que ajudou h� descontrair um pouco o n� no meu est�mago.
- Ainda n�o ouvi sua m�sica � comentei. Ele abaixou a cabe�a para ouvir o que eu estava dizendo. Era algo que ele fazia muito, lembrei
- Sua m�sica � repeti mais alto � Ainda n�o ouvi. - Ele sorriu de lado, aproximando-se ainda mais
- Eu fiz uma pra voc�
Eu sinceramente achei que tivesse ouvido errado
- Como? - quase gritei. Ele levantou a m�o, colocando meu cabelo para lado e aproximou os l�bios do meu ouvido
- E fiz uma m�sica pra voc�
Desta vez eu ouvi corretamente. E o que diabos significava aquilo? Como assim fez uma musica pra mim? Ele s� podia estar brincando. Eu o fitei meio confusa. E ele sorria. Sim. Ele estava brincando. Claro que estava. N�o estava? Ta bom, eu podia entrar na brincadeira tamb�m. Sorri com uma certa mal�cia.
- E quando � que vou ouvir esta obra prima? - Ele desviou o olhar para o palco, ainda sorrindo, enquanto bebia um gole do seu copo
- Um dia.
- Ta � eu bebi toda a bebida do meu copo e ele riu
- Vai mesmo ficar b�bada?
Eu dei de ombros
- Voc� me carregaria pra casa?
- Pra onde voc� quiser.
Ele prendeu o olhar no meu, com aquele riso torto. Eu engoli em seco, devia ser proibido sorrir daquela maneira totalmente desconcertante. Minha sanidade agradeceu, quando ele desviou o olhar para o palco, os dedos bagun�ando ainda mais os cabelos e eu suspirei, sem querer; Lembrei de que tinha levantado a m�o e passados os dedos por aquele mesmo cabelo no dia que estiv�ssemos ali. E tive a vontade de fazer a mesma coisa. A gar�onete apareceu com mais um copo. Eu tentei me policiar e n�o beber demais. Mas nem bebendo eu conseguia relaxar. Eu ansiava por algo. E nem sabia o que era. Talvez n�o tivesse sido uma boa id�ia estar ali com Pattinson naquela noite. O problema na verdade era que eu n�o queria que fosse a ultima noite. Claro que agora passar�amos at� mais tempo juntos. Mas n�o seria a mesma coisa. Nunca mais seria.
Continua...