T�tulo: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
G�nero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
***
E corri pelas ruas sem olhar pra tr�s. Queria fugir para o mais longe poss�vel de tudo. Ouvi passos atr�s de mim e sabia quem era, mas n�o me virei, at� que ele me obrigou a parar quando segurou meu bra�o
- Hei, por que saiu correndo daquele jeito?
- Voc� ainda pergunta? - gritei. Estava furiosa. Puxei meu bra�o com for�a - Que raio de m�sica � aquela?
Rob respirou fundo, os dedos passando por entre os cabelos, como se ele tivesse estudando o que falar. Eu ainda tinha esperan�a de que ele fosse negar. De que tudo n�o passava de um equ�voco rid�culo.
- Por favor Rob diga que eu entendi errado... Que voc�... Que voc� n�o pensa realmente isto? Ou que era tudo uma brincadeira, que esta musica voc� n�o fez para... Mim.
Ele me fitou e eu vi a resposta em seu olhar antes que ele dissesse em palavras.
- Voc� sabe a resposta
Eu fechei os olhos, mortificada, lutando contra as l�grimas de desespero que se formavam dentro de mim. Ent�o eu n�o podia mais me enganar; Se aquela m�sica era de verdade pra mim, Rob estava... A fim de mim? O que mais eu podia pensar?
- Kristen, olha pra mim � ele pediu suavemente, segurando meu bra�o, mas eu o afastei com uma safan�o. N�o podia suportar que ele me tocasse naquele momento. J� me sentia confusa o suficiente sem isto. Eu explodi
-Voc� n�o podia ter feito isto! Esta pensando o que? Ficou louco? Como pode fazer uma musica destas pra mim?!
- Eu estava pensando em voc�
- Oh Deus! Eu n�o acredito nisto! - eu segurei minha cabe�a com as m�os
- Voc� esta fugido - Eu o encarei raivosa
- Fugindo do que? Desta insanidade que inventou? Eu n�o sou obrigada a ouvir aquelas... Coisas!
S� de me lembrar da letra da m�sica eu me sentia afundar em desespero, eu n�o queria que fosse verdade. N�o podia ser verdade. Eu queria voltar no tempo e nunca ter pedido para ele tocar aquela maldita m�sica e continuar no meu mundinho ilus�rio.
- Voc� estragou tudo � eu sussurrei - N�s somos amigos!
- Amigo � o cacete!
Eu dei um passo atr�s tamanho foi sua veem�ncia
- Do que esta falando?
- Kristen, voc� sabe muito bem o que esta acontecendo aqui. - Eu sacudi a cabe�a negativamente
- N�o esta acontecendo nada! O que esta acontecendo � que voc� fez uma m�sica... Sem no��o, insinuando que eu... Voc�... Meu Deus! Eu n�o consigo nem pronunciar as palavras
- voc� n�o consegue porque n�o quer enxergar o �bvio
- E o �bvio � o que? Que eu deva ficar lisonjeada com sua musiquinha rid�cula?
- � rid�cula porque � verdadeira?
- O que � verdade?
- Que eu quero voc�
- Oh Deus! - eu coloquei a m�o no peito, como se assim pudesse aliviar o baque.
- Voc� n�o pode me querer
- Por que n�o?
- Porque eu tenho namorado. Podemos come�ar por a�
- Eu sei disto � ele falou amargo
- Ent�o porque fez isto? Porque estragar tudo?
- Eu n�o estraguei nada, voc� que se nega a ver o que esta na frente dos seus olhos
- Eu n�o tenho culpa se voc� fez uma m�sica achando que eu fosse... Concordar com aquilo!
- Voc� pediu pra ouvir. Eu disse que n�o estava preparada.
- Eu n�o fazia id�ia de que era aquilo que eu teria que ouvir!
- Voc� esta fugindo porque tamb�m quer
- Eu n�o quero!
- Na noite que passou no meu apartamento demonstrou muito bem isto
- Eu estava b�bada!
- N�o t�o b�bada que n�o soubesse o que estava fazendo
- N�o, eu...
- E s� n�o aconteceu porque eu parei. N�o me lembro de voc� me mandar parar, muito pelo contr�rio.
Eu avancei pra cima dele sem pensar, meus punhos fechados esmurrando seu peito
- P�ra com isto! - gritei o esmurrando com toda for�a. Ele segurou meus pulsos
- Voc� n�o quer ver a verdade, mas � esta a verdade Kristen. Eu quero voc�. Independente do mundo l� fora, eu quero voc�. E voc� tem medo de me querer tamb�m
Eu o fitei com os olhos chispantes. N�o, n�o era verdade. Eu n�o podia querer. Mas mesmo agora, minha mente uma confus�o s�, eu sentia seus dedos queimando em meu bra�o, espalhando um calor proibido por todo meu corpo. Seu rosto estava t�o pr�ximo do meu que eu podia sentir a respira��o quente em minha pele. Por�m, ainda lutei contra. Com todas as for�as que consegui reunir, eu libertei meu bra�o.
- Voc� n�o sabe nada! - eu dei um passo atr�s � Acha que devo ser mais uma das suas amiguinhas que correm atr�s de voc�? Como a Nikki e a Rachelle? N�o obrigada! Quem pensa que � para me falar estas coisas? Acha que pode chegar e tocar uma m�sica e que eu fosse me derreter a seus p�s? Ent�o n�o me conhece mesmo!
- Voc� esta sendo injusta. Eu apenas estou sendo sincero. E n�o me escondendo atr�s de uma concha de moralidade feito voc� - eu dei um riso engasgado
- Agora s� falta voc� me chamar de provinciana.
- � voc� quem esta dizendo - Eu dei um passo atr�s, como se atingida pela for�a de suas palavras. Lutando contra a vontade de bater nele de novo. Aquilo de nada ia adiantar
- Se voc� pensa isto, n�o temos nada a fazer - eu me virei pra me afastar
- Kristen, n�o vai - ele pediu. Mas eu n�o olhei pra tr�s. E olha que eu queria. Enquanto o vento gelado a�oitava meu rosto, levando minhas l�grimas pra longe, eu queria voltar e ouvi-lo dizer que tudo n�o passava de mais uma de suas brincadeiras, Que tudo seria como antes. Mas esta parte tinha passado. Nada seria como antes. Aquela m�sica tinha estragado tudo. Eu entrei em casa e bati a porta, indo direto para o quarto e me jogando na cama, sem ao menos me preocupar em tirar a roupa. S� tinha vontade de chorar e sumir. Senti algo sob minha cabe�a e quando olhei o que era, gemi ao ver o livro que Rob me dera, e que eu tentava ler antes de dormir. Com f�ria, joguei o livro longe. Agora tudo fazia sentido. O livro, a conversa sobre infinitas possibilidades... O filme. Eu fora uma idiota completa! Acreditava que tudo o que ele queria fosse amizade e o tempo inteiro ele agia pelas minhas costas. Ser� mesmo que achava que eu fosse cair na dele por causa de uma m�sica? Eu me consumia de �dio. Mas depois de chorar de raiva durante algumas horas me veio a decep��o. Eu n�o queria que fosse desta forma. Eu queria que fossemos amigos. Eu gostava dele. Demais. Como amigo. Ent�o porque tinha que ser assim? Eu simplesmente n�o podia aceitar. E enquanto meus olhos foram se fechando de exaust�o, eu ainda tive que lutar com aquela pequena parcela dentro de mim que temia sentir o mesmo por ele, contra todas as possibilidades.
Continua...