T�tulo: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
G�nero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
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N�s trabalhamos juntos o dia inteiro em sil�ncio, era muito estranho. Era dolorido. T�-lo t�o perto e ao mesmo tempo t�o distante. As grava��es duraram boa parte da noite e quando acabou eu me sentia horr�vel fisicamente e emocionalmente. Fui pra casa e tive tempo apenas de tirar a roupa e dormir. Quando acordei, fiquei olhando a chuva fina que ca�a pela janela e me lembrei que hoje era oficialmente o �ltimo dia de grava��o. Era para eu sentir al�vio, mas eu s� sentia tristeza. Me arrastei para o chuveiro, tentando ter �nimo. Quando abri a porta pra sair, parei estarrecida ao ver o carro de Rob na porta da minha casa. Ele saiu do carro e veio at� mim, indiferente a chuva fina que ca�a.
- O que faz aqui? � indaguei surpresa. Feliz. Oh Deus. Eu estava feliz por ele estar ali na minha frente. A toquinha preta desprez�vel nos cabelos e aquele sorriso no rosto. E ent�o eu sorri tamb�m. Eu sentia no fundo do meu cora��o que quando n�s sorr�amos assim, era como se nada ao redor existisse. E entr�vamos de novo no nosso mundinho particular. Nada poderia ser mais perfeito.
- Eu vim te buscar � ele falou simplesmente
- Ta � eu respondi, como se fosse a coisa mais natural do mundo ele estar ali na minha porta �quela hora da manh�. Ele segurou a blusa que vestia sobre mim enquanto corr�amos at� o carro e abria a porta pra eu entrar. Quando ele sentou no bando do motorista e deu partida, virou-se e sorriu pra mim e eu senti um aperto no peito. Hoje era o �ltimo dia. Me lembrar deste fato me deixou depressiva de novo. Mas eu lutei contra aquela onda de amargor que queria me dominar. Eu n�o ia mais chorar. Nem me lamentar. Porque hoje era meu ultimo dia como Bella Swan e eu iria aproveit�-lo. Chegamos no set e fomos nos arrumar para a grava��o e quando nos reunimos novamente havia uma atmosfera diferente entre n�s. Era quase saudosista. Por que sab�amos que seria a �ltima vez. A manh� passou r�pido. E quando estava no meu trailer, ele apareceu. Eu senti um certo medo. Medo de que aquela tr�gua fosse quebrada, me lembrando do que acontecera nas �ltimas vezes que ele estivera no meu trailer. Mas ele apenas entrou e sentou ao meu lado
- Vai fazer alguma coisa hoje a noite? - Eu prendi a respira��o. Oh Deus. E agora, o que eu respondia? A raz�o dizia pra acabar com aquele desvario agora mesmo. Mas eu n�o andava ouvindo muito minha raz�o ultimamente.
- Nada. - Ele sorriu
- O pessoal vai se reunir para comemorar o fim das grava��es - Opa. Como assim � o pessoal�? Eu lutei pra controlar meu desapontamento
- Certo. Eu estava prevendo algo assim mesmo � falei com um sorriso amarelo.
- Mas eu acho que dev�amos fazer algo. S� eu e voc�. - Meu cora��o definitivamente sofreu algum dano s�rio neste momento. Eu o fitei, a respira��o presa na garganta. Por um momento n�s apenas nos olhamos e ent�o ele sorriu de lado, os dedos passando pelos cabelos, bagun�ando o penteado de Edward. - Pelas noites improdutivas - E eu soube que n�o podia dar outra resposta
- Sim, uma �ltima noite improdutiva. - Eu ainda sorria quando ele se levantou e saiu do meu trailer. Eu j� estava encrencada mesmo. Uma �ltima noite com ele n�o iria tirar peda�o. Mesmo porque n�o ia rolar nada. Nada. Isto era certo pra mim. Eu n�o iria me enrolar ainda mais. O dia passou r�pido. No fim eu corri para meu trailer e quando sa� a Nikki me abordou.
- Voc� vai com a gente?
- N�o
- Por que n�o?
- Por que eu n�o estou muito afim de comemora��o. Estou cansada e meu v�o j� sai amanh�.
- Que pena. - Ela me abra�ou
- Nos vemos em Los Angeles ent�o
- Com certeza
Eu corri pra casa e fiquei esperando. Em cima do meu DVD ainda estava o filme do Marlon Brando. Eu coloquei e fiquei assistindo. Quando o vi pela primeira vez n�o tinha no��o de como a minha vida iria se parecer um dia com a vida de Jeanne. O filme acabou e eu estava chorando. Enxuguei as l�grimas rid�culas. O que eu iria fazer agora? Talvez n�o devesse sair com Rob. Mas ent�o a campainha tocou. E eu n�o pensei em mais nada. Era nossa �ltima noite improdutiva e eu iria viv�-la. Ser Jeanne pela �ltima vez. Ele sorriu pra mim. Sem a toca, os dedos passando pelos cabelos bagun�ados. Eu sorri tamb�m
- Ol� estranho. - Eu estendeu a m�o e eu a segurei.
- Onde vamos?
- Voc� ver� - N�s entramos no carro e ele dirigiu por algum tempo e ent�o eu reconheci o lugar quando ele parou, apesar da escurid�o.
Continua...