T�tulo: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
G�nero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
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Eu n�o sabia o que dizer. Nunca me sentira t�o confusa na minha vida. Porque uma parte de mim queria dizer sim a tudo o que ele pedisse, mas outra acha que aquilo era a maior loucura que eu podia fazer. O gar�om nos interrompeu trazendo as bebidas o que me poupou de uma resposta imediata. Mas a tr�gua durou pouco.
- N�o vai mesmo me responder? - Eu suspirei pesadamente
- Voc� sabe qual � minha resposta, porque insiste?
- Talvez porque h� poucos minutos eu estava com a l�ngua na sua boca.
- Isto foi baixo - Ele riu. Eu sinceramente n�o sei o que ele achava engra�ado
- Voc� ainda n�o aprendeu a relaxar n�o � Kristen?
- E voc� n�o aprendeu o significado da palavra n�o - Eu achei que ele ia retrucar, mas em vez disto, ele acabou de virar o copo e se levantou.
- Vamos embora - Eu levantei e o segui confusa com a mudan�a de atitude. Eu percorri algumas ruas no silencio total no carro. Sentia uma dorzinha por dentro. Era horr�vel estar assim com ele, t�o perto e ao mesmo tempo t�o longe. Saber que Oregon n�o exista mais pra n�s, me fazia sentir um vazio inexplic�vel por dentro. Eu nem ousava olhar em sua dire��o. Podia sentir meus bra�os doendo de tanta tens�o e quase dei um pulo ao sentir suas m�os em meus cabelos
- Voc� cortou o cabelo - Eu dei um riso nervoso
- Onde eu te levo? - Ele falou o nome de um hotel que a produ��o tinha reservado pra ele. A id�ia idiota de ficar dando voltas com ele pela cidade pra protelar o momento de nos separarmos passou pela minha cabe�a. Eu devia estar ficando maluca. Rejeitei estes instintos suicidas e dirigi direto para o hotel. Parei o carro e n�o desliguei o motor
- Esta entregue - Ele riu suavemente e n�o se mexeu
- Eu pensei em voc� o tempo inteiro que estive em Londres - Eu fechei os olhos, a dor dentro de mim aumentando de forma alarmante
- Por favor, n�o fa�a isto... - pedi fracamente. Ele estendeu a m�o e desligou o carro e eu soltei um palavr�o. Meu cora��o batia descontrolado e eu nem sabia mais por que. Eu passei as m�os pelos cabelos, nervosa. Estava tudo fugindo do controle. E eu n�o conseguia fazer nada pra impedir
- O que voc� quer que eu fale? Que eu tamb�m senti sua falta?
- Sentiu? - a voz dele era quase um sussurro ao meu lado. T�o intima, t�o perfeita. T�o persuasiva. E eu fechei os olhos, pensando no que eu sentira em todos aqueles dias que ele n�o estava comigo e soube que s� havia uma resposta. Por mais insano que fosse admitir. Abri os olhos o fitando perdida.
- Todos os dias � murmurei. Eu n�o sei como aquilo tinha acontecido, sinceramente, mas no minuto seguinte, a boca dele estava sobre a minha, me persuadindo mais uma vez, a esquecer todo o resto. Minhas m�os subiram automaticamente para seu cabelo, arrancando a toca est�pida para enfiar meus dedos por entre os fios. Ele me beijava v�rias vezes, pequenos beijos curtos e intensos, os l�bios soltando os meus, para seguir uma trilha at� minha orelha, a respira��o quente minha pele.
- Fiquei pensando que n�o devia ter deixado voc� ir. - ele sussurrou dentro do meu ouvido.
- Eu nunca estive com voc� pra ir a lugar algum � falei ofegante. Ele riu contra minha pele, os l�bios esfregando em minha garganta. Eu estava em estado de ebuli��o.
- Esteve sim, Kris � ele respondeu, as m�os segurando meu rosto, a boca pressionando a minha desta vez com mais intensidade, e eu parei de pensar. Por quanto tempo ele me beijou? Eu nem sabia mais quem eu era quando a boca se afastou da minha, nossas respira��es ofegantes se misturando. E s� ent�o eu percebi que eu estava no colo dele. Como � que eu tinha chegado at� ali? Eu n�o fazia id�ia. Mas n�o queria me mexer. Nunca mais. Encostei minha testa na dele, totalmente fraca. Seus dedos desceram por minha espinha, causando um alvoro�o dentro de mim. Eu aspirei fortemente. Tudo nele era intoxicante. Era como um v�cio. Eu podia dizer a mim mesma que era forte o suficiente pra resistir. Mas eu n�o era. Levantei a cabe�a e o fitei. Ele era insuportavelmente perfeito. Sem resistir eu levantei o bra�o e tracei a forma de suas sobrancelhas com os dedos, um riso dan�ando em meus l�bios.
- Por que sempre acabamos assim? - indaguei com um tom triste em minha voz. Porque, quando est�vamos assim, eu tinha consci�ncia que �ramos perfeitos juntos. Mas eu sabia que aquilo n�o ia durar. N�o podia. Era intenso demais para mim. Rob era intenso demais para mim. Ele segurou minha m�o e beijou a palma e sorriu. Meu cora��o deu um salto no peito
- Eu devia ter escutado o conselho da Catherine - Eu franzi a testa
- Catherine?
- Ela me disse para me manter longe de voc�
- Ela disse isto? Quando?
- Quando come�amos a filmar - Eu me senti incomodada com aquilo. Achava que ningu�m tinha conhecimento da minha hist�ria com Pattz. Eu sai de cima dele, meu sangue esfriando.
-O que mais ela te disse? - Ele deu de ombros
- Isto n�o importa agora - Eu sabia que tinha mais naquela hist�ria que Rob n�o queria falar. Eu o fitei
- Ent�o porque falou isto agora?
- Porque eu vejo voc� se afastando de mim. Mesmo quando estamos juntos, eu sinto voc� indo pra longe. E sempre leva um peda�o de mim junto. - Ele falou tudo isto sorrindo. Um sorriso triste que detonou com o que restava do meu cora��o. Eu desviei o olhar, olhando para fora para que ele n�o visse o quanto aquilo acabava comigo.
- � melhor voc� ir - falei limpando a garganta
- Voc� podia ir comigo - Eu quase gemi em desespero. Meu corpo gritava para eu ir com ele. Mas minha consci�ncia lutava contra.
- N�o � uma boa id�ia.
- �N�s� sempre somos uma boa id�ia
- Droga, Rob! - eu bati meus punhos fechamos no volante � Acha que isto � f�cil pra mim? Acha que tem o direito de aparecer aqui e bagun�ar minha vida?
- Voc� torna as coisas dif�ceis.
- Por que as coisas s�o assim!
- Sabe de uma coisa Kristen? Eu estou cansado de sair como culpado de tudo. Eu nunca te forcei a nada - Eu sabia que ele tinha raz�o. E isto me deixava ainda com mais raiva. Respirei fundo, dando partida no carro.
- Voc� tem raz�o. Acho que esta discuss�o n�o esta levando a nada. � melhor voc� ir - Eu achei que ele fosse discutir. Por um instante eu quis desesperadamente que ele arrancasse as chaves da minha m�o e me obrigasse a subir com ele. Mas isto n�o aconteceu. Ele saiu do carro, batendo a porta sem olhar pra tr�s. Eu dei partida e o carro saiu cantando pneus.
Continua...