T�tulo: Doomed Love
Autora(o): Juliana
Shipper: Robert Pattinson & Kristen Stewart
G�nero: Romance, Drama, Sexo.
Censura: NC-17
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N�s caminhamos por Paris por horas a fio. Falando de tudo e falando de nada. Eu nem me lembro. Certo, � parte de n�o se lembrar talvez tivesse a ver com uma garrafa de vinho que Rob comprou no meio do caminho. Ou eu apenas estivesse esquecendo de prop�sito, pra me sentir menos culpada por estar me divertindo com algu�m que me dera o fora mais horr�vel da minha vida. Mas a verdade era que eu queria estar ali. Talvez precisasse daquilo, pra exorcizar de vez aquela hist�ria. A certa hora Rob me levou para um restaurante e rimos feito idiotas quando o maitre olhou feio para a garrafa vazia na m�o de Rob e os meus sapatos alt�ssimos na minha m�o. Nos sentamos, e eu comi alguma coisa que n�o fa�o id�ia do que era e tamb�m n�o me importava. Tomamos mais vinho e eu j� sentia minha cabe�a girando quando sa�mos do restaurante e caminhamos pela madrugada vazia de Paris.
- Acho que estou b�bada � eu ria, cambaleando descal�a no meio da rua. - mas n�o estou nem a�... Paris � maravilhosa. Todas estas luzes... Queria ficar aqui pra sempre
- Se n�o sair do meio da rua, talvez seja atropelada � Rob riu. Eu dei de ombros
- E da�? Estamos vivendo perigosamente... Dois estranhos em Paris... Como Jeanne e Paul
- N�o somos estranhos
- Mas estamos em Paris
- Mas esta faltando algo ent�o?
- O que? Eu te dar um tiro?
-N�o... - ele se aproximou de mim. T�o pr�ximo que eu pude sentir seu h�lito em meu rosto. Seu bra�o rodeou minha cintura e eu n�o pude impedir. Por um momento eu achei que ele fosse me beijar e algo dentro de mim gritou que aquilo era errado, mas meu corpo n�o queria saber. - faltou o tango!
Ele me rodopiou pela rua cantarolando porcamente uma musica em espanhol e eu gargalhei, trope�ando nos meus pr�prios p�s e me segurando nele pra n�o cair. At� que par�ssemos de dan�ar e de rir. E eu me dei conta que seus bra�os ainda estavam em volta de mim e que meus pr�prios dedos estavam em sua nuca. Pareceu t�o natural quanto respirar, que eu ficasse nas pontas dos p�s e o beijasse. Foi como se todo o ar voltasse para meu corpo. Como se eu estivesse congelada e finalmente voltasse � vida. Ele me beijou de volta. Com vontade. Como se n�o quisesse outra coisa e eu deixei meu corpo comandar meu c�rebro e fui derretendo de encontro a ele. Por quanto tempo ficamos nos beijando eu n�o saberia dizer. Mas por fim, seus l�bios se afastaram o suficiente para que eu pudesse respirar. E ficamos assim, abra�ados, resfolegantes. Meu corpo tremia e n�o era de frio. Eu n�o queria saber de mais nada. Eu queria apenas que ele me beijasse de novo. Que suas m�os estivessem em mim. Que ele estivesse dentro de mim. Eu n�o me importaria que ele me encostasse no primeiro muro que encontr�ssemos e que me possu�sse ali mesmo. Mas ele se afastou. E eu vi uma sombra em seus olhos.
- Vamos embora Kris - Eu estremeci de frio desta vez. Era um frio que congelava a alma. Meu c�rebro entorpecido pelo �lcool talvez, ainda n�o entendia direito as coisas e eu n�o me mexi. Ele se aproximou e come�ou a abotoar meu casaco
- Vai congelar assim. - falou com a voz preocupada � vamos embora
Ele segurou minha m�o e me puxou pela rua at� o hotel. Eu o acompanhei tropegamente.
Continua...