Felicidade.
Quem n�o sonha ser feliz?
Quem n�o imagina atingir um estado de felicidade tal
que a vida pare�a colorida como o arco-�ris no c�u?
Por que nos parece t�o perfeita a felicidade alheia e,
no entanto, nos � t�o dif�cil encontr�-la?
Como j� escrevi numa de minhas reflex�es, �a felicidade n�o fica,
no m�ximo, a paz, que logo � expulsa pelo medo ou preocupa��o�.
Muitos chegam a duvidar da exist�ncia da felicidade,
outros imaginam ser perseguidos por uma sina
tornando-se v�tima indefesa do �cruel destino�
ou culpando-se, imaginam n�o merecedores de tal pr�mio e,
acabam entregando-se ao t�dio ou � depress�o.
No entanto, a felicidade a que almejamos
� uma cria��o fantasiosa da atualidade,
onde nos � vendida a ilus�o de que ela se encontra no consumismo,
na beleza f�sica (muitas vezes inating�vel pois
� fruto de artif�cios dos computadores), no poder,
nos bens materiais, e mais do que isso,
na express�o de felicidade que as pessoas da m�dia nos apresenta.
Isso gera uma sensa��o de insatisfa��o e infelicidade,
levando-nos a crer que estamos perdendo o melhor da vida.
� como se a felicidade estivesse num determinado navio
e de hora marcada para a partida
e nos sent�ssemos impossibilitados de embarcar,
seja qual fosse o motivo.
Pois, esse estado de infelicidade impera em todas as pessoas,
independente do poder aquisitivo que possuem.
�Nada no mundo torna a felicidade mais inating�vel
que o esfor�o para tentar encontr�-la.� (Dyer).
Precisamos entender que a felicidade � algo bem diferente
e muito simples. Como nos diz o grande cardiologista
autor do livro �Quem ama n�o adoece�, Dr. Marco Aur�lio Dias da Silva,
�um dos maiores desafios do homem ocidental moderno
� conseguir tornar interessante o seu cotidiano�.
Segundo ele, ainda, �vencer esse desafio e colorir o cotidiano
parece n�o ter rela��o com a qualidade intr�nseca desse cotidiano,
das pequenas coisas e fatos do dia a dia,
mas sim com a predisposi��o da pessoa �s sensa��es de bem-estar�.
Nota-se que esse bem estar �n�o deve ser confundido
com momentos de �xtase ou com �estados de felicidade�.
Tais momentos prazerosos s�o, por ess�ncia, transit�rios e fugazes.
Esgotam-se em si mesmos�.
Concluindo o pensamento, o cardiologista autor do livro arremata:
�As pessoas felizes n�o vivem a buscar a felicidade, simplesmente,
vivem a vida e a curtem por inteiro.
E dela extraem prazeres e recompensas
que somente elas conseguem ver e sentir.
Gostam de viver nem tanto pela vida que levam,
mas por aceitarem-se e amarem a si mesmos�.
Ent�o, a f�rmula � simples: gostar da gente mesmo
e viver com alegria cada momento,
mantendo a esperan�a e o bom humor,
mesmo quando as coisas parecem dif�ceis.
Ter f� no Deus que nos ampara,
e acreditar que sempre haver� um novo dia
depois da escurid�o da noite.
L�dia Sirena Vandresen
(30.05.10)
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Texto em ingl�s
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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