Meu sol
Nem pediu licen�a,
Foi logo invadindo,
Chegou faceiro,
Menino atrevido,
Sentindo-se em casa,
Janelas abrindo,
Enchendo de luz
Sem ter candeeiro.
Vestiu-se de flores
De todas as cores,
E perfume espalhou
Inebriando os sentidos,
Falou de poesia,
Cantou louvores,
Chorou de alegria,
Recolheu os gemidos.
E como magia,
Expulsou toda dor,
Anjo de candura
Devolveu a esperan�a,
Encheu de melodia
O cora��o sem vigor
Conduzindo-o com ternura
Numa sensual dan�a.
Feito sol brilhante
� minh�alma trouxe vida
E, gargalhando, a fez sorrir.
�s sombras dissipou,
O frio mandou embora
Curando toda ferida,
E naquele dia ela jurou:
Esse amor � meu agora!
L�dia Sirena Vandresen
(12.02.07)
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Texto em ingl�s
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Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro