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Poeta sem paix�o
Perturbada pela alma que diz �n�o �s nada�,
Na obscura sombra da noite esquecida,
Na �nsia de ressurgir de onde jaz abandonada
Em busca do sentido que guie sua vida.
Alma de poeta aprisionada na exist�ncia sem magia
Cora��o desorientado sem a paix�o que �abomina�
Olhos emba�ados na n�voa da mesmice que asfixia
Corpo arqueado no des�nimo que o domina.
Lentos passos ao nada, artrite da alma sem destino,
Sob sol escaldante que a flor murcha e de sede mata
No deserto de uma vida onde se perdeu da luta o tino.
Poeta sem paix�o, a vil� que, afinal, o resgata.
L�dia Sirena Vandresen
-18.10.07-
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Texto em ingl�s
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Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
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