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A luz
A luz forte clareando tudo � volta dava ao ambiente um toque de festa e alegria, a m�sica suave envolvia a todos num clima de companheirismo e cumplicidade.
Tudo parecia t�o maravilhoso, e era!
Mas, incomodava a ponto de doer ao dono da festa. Incomodava porque essa luz n�o provinha de seus candelabros que, por sua vez, sustentavam t�mida luz completamente absorvida na claridade da outra.
A luz n�o era sua, mas a festa era!
Ent�o, ele n�o deveria incomodar-se tanto com isso.
Mas, incomodava-se.
Tamb�m n�o era do seu r�stico aparelho de som que vinha a linda m�sica que acalentava os cora��es despertando sentimentos de companheirismo e amizade, e enchendo de entusiasmo e satisfa��o as fei��es dos convidados.
De l� mal se podia ouvir os ru�dos e chiados em meio � algazarra festiva.
A m�sica n�o era sua, mas a festa era!
Ele deveria ficar feliz e agradecer pela luz e m�sica aben�oada que fazia daquela festa um sucesso, mas n�o era isso que sentia...
Assim, no auge da festan�a, o homem decidiu que mudaria tudo.
Afinal, a festa era sua!
Retirou a luz que iluminava tanto e o som melodioso lan�ando-os pela janela.
Expulsou da festa o convidado a quem tais aparatos pertenciam.
E ningu�m entendeu a l�gica daquela insanidade.
A penumbra passou a reinar no sal�o e nas sombras entristecidas ouviam-se o murm�rio inconformado e desaprovador dos convidados confundindo-se com o som mais parecido com ru�do desafinado que agora pretendia animar a festa.
Um a um, os presentes foram calando, desmotivados, desapontados e entristecidos com aquela atitude e sentando-se nos cantos.
Alguns se retiraram dali para nunca mais voltar e os que permaneceram, ficaram contrariados.
Mas o louco dono do que fora uma linda festa queria risos e alegria!
Tudo fez, deu ordens para que rissem, proibiu a tristeza! Nem Dante imaginara t�o incoerente e pat�tica com�dia... Aumentou o som que s� conseguia irritar, colocou a parca luz no centro da sala.
Mas, as sombras continuaram a prevalecer e nenhum sorriso conseguiu.
A festa acabou.
A festa nunca mais seria a mesma!
E ele, s� ele, n�o percebeu que agora todos poderiam constatar o quanto sua luz era fraca e de que p�ssima qualidade era o seu som!
L�dia Sirena Vandresen
30-01-09
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AH! MADRINHA QUERIDA, AMIGA AMADA ROSANE! OBRIGADA PELOS LINDOS PRESENTES! ADOREII!!! VOC� � DEMAIS!
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Texto em ingl�s
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Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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