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L�grimas
A face nas l�grimas desenhada
Como fonte cristalina de trilha marcada,
O medo suprimido pelo amor,
Feito menino entregando-me sua dor.
Foi assim que o vi daquela vez,
Atirando-se aos meus bra�os outra vez.
A pureza daquele olhar molhado
Atingindo minha alma feito cajado
Despertando gigantesca onda de amor
Capaz de arrastar ao abismo se preciso for.
Aquele rosto amado,
De onde o sorriso foi arrancado
Que com tanto amor eu beijei
Refletindo agora a tristeza que bem sei,
Fruto da alma ferida
Na flecha impiedosa da vida
Que n�o poupa nem aos anjos do bem.
Mas, meu amor, vem!
Deixa-me tua dor arrancar
Deixa-me tuas l�grimas enxugar,
Nos meus l�bios venha teu pranto morrer
E no meu olhar teu sonho renascer!
L�dia Sirena Vandresen
29-01-09
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Texto em ingl�s
Os direitos autorais s�o protegidos
Pela lei n� 9.610/98,
Viol�-los � crime estabelecido pelo Artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro
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