Saudades...
Saudades da voz mansa
Que aos meus ouvidos diz baixinho:
�Eu te amo, menininha!�
Saudades do zelo
Que embala o sono crian�a
Fazendo sua a dor que � s� minha.
Saudades do meigo sorriso
Que diz sempre o que � preciso,
E, num beijo, � vida me chama.
Saudades do olhar que a alma venera
Minimizando os meus defeitos
Despertando o cora��o que ama.
Saudades do abra�o que espera,
Gigante, acolhedor, protetor, amante...
Que tudo promete sem nada dizer.
Saudades do menino
Que, sem for�as, em meu ventre se deita,
Para neste amor renascer.
Saudades...
L�dia Sirena Vandresen
12.08.09