Nada, jamais, substituir� um companheiro perdido.
Ningu�m pode recriar velhos companheiros.
Nada vale o tesouro de tantas recorda��es comuns, de tantas horas m�s vividas juntos, de tantas desaven�as, de tantas reconcilia��es, de tantos impulsos afetivos.
N�o se reconstroem essas amizades.
Seria in�til plantar um carvalho, na esperan�a de ter, em breve, o abrigo de suas folhas.
Assim vai a vida.
A princ�pio enriquecemos.
Plantamos durante anos, mas os anos chegam em que o tempo destr�i esse trabalho, arranca essas �rvores.
Um a um, os companheiros nos tiram suas sombras.
E aos nossos lutos mistura-se ent�o
A m�goa secreta de envelhecer...
Antoine de Saint-Exup�ry