A ocupar toda a cama ao dormir, a não cozinhar aos domingos, a voltar quando bem entendo.
Me acostumei.
A não dar explicações e a fazer o que eu gosto, sem ninguém para me criticar.
Me acostumei.
A comer no meio da noite, a ver meus programas favoritos, a cantar alto e dançar pela casa.
Me acostumei.
A responder mensagens tarde, a sair com os amigos.
Me acostumei.
Ao cheiro do café de manhã, a andar descalça pelo jardim, a me demorar para me arrumar e cancelar encontros de última hora.
Simplesmente porque posso.
Me acostumei.
A mim mesma.
Aos meus próprios rituais.
À minha vida.
A ficar sozinha…
Aprendi que a felicidade não depende de alguém ao lado; ela pode e deve ser encontrada em si mesma.
E isso… é simplesmente maravilhoso.”
— Arnaldo Jabor
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