Noites de paix�o, eu passava contigo,
E, ao amanhecer, em nosso abrigo,
Se a hora de ir-me se aproximava,
Tu me pedias, com voz doce e rouca,
Pra n�o interromper a fantasia louca,
�Fica, fica, n�o te v�s�... e eu ficava...
Assim nos am�vamos, em afagos mil,
O dia todo, num ardor febril,
E logo, r�pida, a noite voltava.
�Preciso ir-me�, eu dizia - em v�o,
E tu, com ares de pura paix�o,
Calorosamente ent�o me imploravas:
�N�o, n�o te v�s... n�o me deixes s�,
De ti preciso, meu amor, tem d�...�
E eu?... Loucamente, eu te abra�ava.
Tendo que ir, querendo te amar,
Decidia por de novo me entregar,
Pois tu me pedias... ent�o eu ficava...
E amanhecia... e chegava a hora,
�Preciso partir, tenho que ir agora�,
Tristemente era o que eu balbuciava.
E tu, com os olhos, como a suplicar,
Pedia, silente, pra n�o te deixar...
Se tu me pedias... ent�o eu ficava...
Assim nos am�vamos, em afagos mil,
O dia todo, num ardor febril,
E logo, r�pida, a noite voltava.
�Preciso ir-me�, eu dizia - em v�o,
E tu, com ares de pura paix�o,
Calorosamente ent�o me imploravas:
�N�o, n�o te v�s... n�o me deixes s�,
De ti preciso, meu amor, tem d�...�
E eu?... Loucamente, eu te abra�ava.
Tendo que ir, querendo te amar,
Decidia por de novo me entregar,
Pois tu me pedias... ent�o eu ficava
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