Sinto sua m�o se desvencilhar da minha
E percorrer minha nuca, meus cabelos,
E despudoradamente se engalfinha
Por entre as ondas crespas de meus p�los.
Depois, minha mente clara adivinha
Os seus intentos e n�o quero cont�-los.
Quando meu corpo em seu corpo se aninha,
Os meus sentidos, pare�o perd�-los.
E somos somente vol�pia, desejos,
Gemidos, sussurros, abra�os e beijos,
Dois desmiolados, enquanto o amor se faz.
E os nossos l�quidos, juntos, misturados,
Banham nossos corpos nus, entrela�ados...
At� que um novo dia amanhe�a em paz...