N�o brinque com amores virtuais
Eles s�o como todos os amores,
Provocam as mesmas m�goas, mesmas dores
Daqueles que chamamos de normais.
Estes por�m machucam ainda mais,
Pois nunca se dividem os cobertores,
Dos beijos n�o se provam os sabores,
Nem v�o-se pelos �mpetos carnais.
Mesmo assim, quando este amor se acaba
Os dias perdem o brilho, a alegria,
Parece que ao redor tudo desaba.
E a solid�o ao c�mulo se revela;
Chorar-se um fr�gil amor que s� se havia,
Na fina transpar�ncia de uma tela.
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