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*||=●●�٠Luz Vida�٠�●●=||*
(�.�"�(�.�"� ●`"�.�)`" �.�)"
A solid�o � inquilina t�o antiga,
que no costume de v�-la por perto,
parece que n�o estou s�.
O sil�ncio, hospedeiro de minhalma,
anda querendo falar:
Testemunha oculta nas batalhas que travo aqui,
dentro de mim, todos os dias.
Anda querendo contar quantas vezes morro.
E, morro tantas vezes e renas�o,
que come�o a achar que sou eterna.
Come�o a pensar que inferno e c�u moram dentro da gente;
e que inferno n�o � necessariamente um lugar quente,
porque sinto minha alma t�o fria!
Esses momentos de c�u s�o t�o poucos,
que aos poucos, aprendo a viver no escuro,
tateando lembran�as, alimentando minha saudade.
Ando, faz tempo, falando comigo mesma,
e quando respondo, n�o ou�o...
No calabou�o da solid�o minha voz n�o se faz ouvir.
Sigo nas lutas que amealho, e n�o h� atalho para a vit�ria.
A luta ingl�ria parece escrever o meu destino.
Qualquer hora dessas lan�o m�o dessa espada,
e numa s� cravada, abro m�o da minha hist�ria.
(Arlete de Andrade)"
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