Pelo que sinto pressinto,
Sucinto, qu�o breve
o lac�nico poeta.
Que de suas setas
Tem a rima precisa,
como numa noite em festa,
Se da dor o encontro
E o segredo,
O arcano da saudade
E o seu desdouro.
E do assombro � fantasmagoria,
Deduz de um poema a sua alegoria.
J� que n�o canto sem doer,
Sem o olor de teu fulgor,
Fa�o crer que tudo posso
Quando renas�o
A contento no meu intento
De um vaso de flor.
(Gustavo Bastos)