Morre lentamente quem evita uma paix�o, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilh�o de emo��es indom�veis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e solu�os, cora��o aos trope�os, sentimentos.
Morre lentamente quem n�o vira a mesa quando est� infeliz no trabalho, quem n�o arrisca o certo pelo incerto atr�s de um sonho, quem n�o se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem n�o viaja, quem n�o l�, quem n�o ouve m�sica, quem n�o acha gra�a de si mesmo. (...)
Que amanh�, portanto, demore muito para ser o nosso dia. J� que n�o podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves presta��es, lembrando sempre que estar vivo exige um esfor�o bem maior do que simplesmente respirar.