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As tend�ncias Pedag�gicas e seu Pressupostos
S� aprende aquele que se apropria do aprendido
transformando-o em apreendido, com o que pode por
isso mesmo, reinvent�-lo; aquele que � capaz de aplicar o
aprendido-apreendido a situa��es existentes concretas.
Paulo Freire (2000)
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Originadas no seio dos movimentos sociais, em tempos e contextos hist�ricos
particulares as tend�ncias pedag�gicas influenciaram as pr�ticas pedag�gicas e buscaram
atender �s expectativas da sociedade, seja das classes dominantes ou dos trabalhadores.
Neste sentido, nosso objetivo, neste trecho de nossa viagem, � possibilitar a voc� professor
em forma��o e/ou ao que j� se encontra atuando, o conhecimento de tais tend�ncias a
fim de construir conscientemente a sua pr�pria trajet�ria pol�tico-pedag�gica. Acreditamos
que com esse conhecimento, compreendido como uma valiosa ferramenta, poder� construir
mudan�as significativas a fim de transformar o seu fazer e o seu saber, problematizando-os,
aplicando-o no cotidiano, na pr�tica de educador.
Sendo assim, nossa viagem come�a pela apresenta��o das diferentes caracter�sticas de
cada uma das correntes s�cio-filos�ficas (re-ver aula 02), que fundamentam as tend�ncias
pedag�gicas. Buscando conhecer e criticar, de forma consistente, consciente e entendendo o
contexto hist�rico de cada uma delas. Aqui, consideraremos como tend�ncia pedag�gica
as diversas teorias filos�ficas que pretenderam dar conta da compreens�o e da
orienta��o da pr�tica educacional em diversos momentos e circunst�ncias da hist�ria
humana (LUCKESI, 1990, p. 53).

Para efeito did�tico, vamos dividir em dois blocos as pedagogias de caracter�sticas mais
liberais, que t�m rela��o com o pensamento filos�fico liberal e as mais progressistas.
Vamos ver os porqu�s dos adjetivos de cada pensamento ao longo desse nono trecho
de nossa viagem.
As Tend�ncias Pedag�gicas Liberais surgiram no s�culo XIX, sob forte influ�ncia das
id�ias da Revolu��o Francesa (1789), de �igualdade, liberdade, fraternidade�. Receberam
tamb�m, contribui��es do liberalismo no mundo ocidental e do sistema capitalista. Para
os liberais, a educa��o e o saber j� produzidos (conte�dos) s�o mais importantes que a
experi�ncia vivida pelos educandos no processo pelo qual ele aprende. Dessa forma, os
liberais, contribu�ram para manter o saber como instrumento de poder entre dominador e
dominado. As tend�ncias pedag�gicas liberais mais importantes s�o: Liberal Tradicional e
Tend�ncia Liberal Renovada, vamos ver o que defendem cada uma destas.

*Liberal
Para os Liberais, �o
homem � produto
do meio�; ele e sua
consci�ncia se formam e
suas rela��es acidentais,
que podem e devem ser
controladas pela educa��o
a qual deve trabalhar
para a manuten��o da
ordem vigente, atuando
diretamente com o
sistema produtivo.
(L�BANEO, 1989).

1. A tend�ncia liberal tradicional
A tend�ncia tradicional est� no Brasil, desde os jesu�tas. O principal objetivo da escola era preparar os alunos para assumir pap�is na sociedade, j� que quem tinha acesso �s escolas eram os filhos dos burgueses e a escola tomava como seu papel principal, fazer o repasse do conhecimento moral e intelectual porque atrav�s deste estaria garantida a ascens�o dos burgueses e, conseq�entemente, a manuten��o do modelo social e pol�tico vigente. Para tanto, a proposta de educa��o era absolutamente centrada no professor, figura incontest�vel, �nico detentor do saber que deveria ser repassado para os alunos. O papel do professor estava focado em vigiar os alunos, aconselhar, ensinar a mat�ria ou conte�do, que deveria ser denso e livresco, e corrigir. Suas aulas deveriam ser expositivas, organizada de acordo com uma seq��ncia fixa, baseada na repeti��o e na memoriza��o. Aulas de memoriza��o de conte�dos (retirados dos livros), em que os alunos eram considerados como um papel em branco, nos quais era impresso o conhecimento, cabendo a eles concordar com tudo sem questionar. Eram formados para ser sujeitos a-cr�ticos e passivos. Nessa concep��o de ensino o processo de avalia��o carregava em seu bojo o
car�ter de puni��o, muitas vezes, de redu��o de notas em fun��o do comportamento do
aluno em sala de aula. Essa tend�ncia pedag�gica foi/� muito forte em nosso modelo de
educa��o, ainda hoje, tanto no ensino fundamental e m�dio como no ensino superior, que
vive uma salada de concep��es pedag�gicas. Sabemos que os professores s�o fruto da sua
forma��o escolar, social e pol�tica, que esta se reflete na sua pr�tica pedag�gica, quando esta
n�o � pensada/refletida cotidianamente, nesse caso, temos uma ciclo vicioso: formado sem
reflex�o �formo alunos sem reflex�o, tamb�m.

Ao longo da hist�ria da educa��o, a tend�ncia liberal tradicional, sofreu/sofre v�rias
cr�ticas, a saber: os conhecimentos adquiridos fora da escola n�o eram considerados como
primeiro passo para a constru��o de novos conhecimentos, como um caminho importante
para a constru��o de saberes dotados de significado; era extremamente burocratizado
(conte�dos, memoriza��o, provas) com normas r�gidas.
Dentre todas, a maior cr�tica adv�m da aus�ncia de sentido, j� que o conhecimento
repassado n�o possu�a/possui rela��o com a vida dos alunos.
Lan�ando a �ncora para rever o que acabamos de estudar.
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Papel da Escola: Preparar o intelectual;
Papel do aluno: Receptor passivo. Inserido em um mundo que ir� conhecer
pelo repasse de informa��es;
Rela��o professor-aluno: autoridade e disciplina;
Conhecimento: Dedutivo. S�o apresentados apenas os resultados, para que
sejam armazenados;
Metodologia: aulas expositivas, compara��es, exerc�cios, li��es/
deveres de casa;
Conte�dos: passados como verdades absolutas - separadas das experi�ncias;
Avalia��o: centrada no produto do trabalho.
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Nos pr�ximos posteres:
2. A tend�ncia liberal renovada (subt�tulo)
3. A tend�ncia liberal tecnicista
4. A tend�ncia progressista libertadora
5. A tend�ncia progressista libert�ria
6. A tend�ncia progressista cr�tico social dos
conte�dos ou hist�rico-cr�tica


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Estou estudando isto na Faculdade
quem se interessar e quiser me ajudar nos estudos
trazendo mais conhecimento sobre o assunto
e debatendo
ficarei muito grata!

Ass: L�lian

























Mensagem de amizade







Amizade

Quem n�o precisa de um Amigo,
de algu�m para partilhar suas coisas?
Ter amigos e ter a melhor rela��o
com o mundo, � jamais pensar
que se est� s�, sem ningu�m.
Quem tem Amigos na verdade
possui tesouros, mas devemos
trat�-los com o devido cuidado,
como se fosse uma j�ia preciosa
de grande valor que n�o
encontramos em todo lugar.
A voc� o meu muito obrigado por tudo.
Quem tem um Amigo nunca est� s�,
est� em boa companhia.
Eu tenho voc� uma grande pessoa,
uma grande amizade.
Voc� � a honestidade, a sinceridade e
o carinho que tra�a o perfil
de uma amizade completa.
Obrigada por sua amizade! beijos

mensagem de Reflex�o







Reflex�o

Ningu�m

Ningu�m � t�o forte que nunca tenha chorado.
Ningu�m � t�o auto-suficiente para nunca ser ajudado.
Ningu�m � t�o fraco, que nunca tenha vencido.
Ningu�m � t�o inv�lido que nunca tenha contribu�do.
Ningu�m � t�o s�bio que nunca tenha errado.
Ningu�m � t�o errado que nunca tenha acertado.
Ningu�m � t�o corajoso que nunca teve medo.
Ningu�m � t�o medroso que nunca teve coragem.
Ningu�m � t�o algu�m que nunca precisou de algu�m!


Ora��o do Santo Anjo

Ora��o

Santo anjo do senhor meu zeloso e guardador
se a ti me confiou a piedade
divina sempre me guarda
me rege me ilumine
Am�m!






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