No sentido de preservar a pr�pria paz, � indispens�vel nos
disponhamos a manter criteriosa aten��o sobre n�s mesmos.
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O conflito de resultados n�o avali�veis pode surgir da explos�o
de sentimentos descontrolados; entretanto, n�o se obt�m a
paz sem esfor�o.
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Quem acredite no imagin�rio valor da desinibi��o despropositada,
no intuito de garantir o equil�brio pr�prio, observe a for�a el�trica
desorientada ou o tr�nsito sem disciplina.
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Ningu�m possui uma serenidade que n�o construiu.
Da�, o impositivo da vigil�ncia em n�s pr�prios.
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N�o se trata de preven��o contra ningu�m e sim de
auto-governo.
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Para semelhante realiza��o, ser-nos-� justo enfileirar certas
obriga��es primordiais que se nos mostram por alicerces da
consci�ncia tranquila.
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Compreendamos que somos colocados, uns � frente dos outros,
a fim de aperfei�oar-nos.
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Abracemos as iniciativas de conc�rdia sem esperar que determinadas
pessoas venham a promov�-las.
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Pelos erros alheios que claramente nos preocupem, examinemos os
nossos com a sincera resolu��o de corrigi-los.
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N�o nos aborre�amos com o trabalho que a vida nos confia, de vez que,
atrav�s dele, � que atingiremos a promo��o justa na escala de valores
da vida.
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Nunca nos esque�amos de que a efici�ncia n�o se harmoniza com a pressa,
mas n�o se far� vista sem apoio da dilig�ncia.
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Conv�m lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em
extintores do mal, todas as vezes em que o mal nos procure.
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Aceitemos a realidade de que o pr�ximo n�o tem a nossa forma��o e
saibamos respeitar cada criatura na posi��o em que se encontre.
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Em suma, a serenidade n�o � uma aquisi��o espiritual que se fa�a em toque
de m�gica e sim, atrav�s do trabalho, muitas vezes, duro e �spero da
paci�ncia em a��o.
Emmanuel
Medium: Francisco Candido Xavier
Do Livro "Calma"