Ante as leis da Terra, a propriedade, perten�a ao grupo
social ou ao indiv�duo, � sempre credora de respeito;
entretanto, perante a Cria��o Divina, a ideia do usufruto
� grande fator de paci�ncia ao cora��o.
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Se raciocinas em termos de vida eterna, lembrar-te-�s,
decerto, que os teus mais valorosos ascendentes vieram
� Terra, desfrutaram-lhe os bens e voltaram � Espiritualidade
que se nos faz o campo de origem.
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Reflete nisso par que os abalos da desvincula��o no mundo
n�o te comprometam equil�brio e sa�de.
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Os entes mais queridos buscaram-te a companhia ou buscaste
a companhia deles, no entanto, surgir� o momento em que se
despedir�o de ti ou no qual te despedir�s deles, sob os imperativos
das leis de mudan�a construtiva, conquanto o amor permanece intacto,
prenunciando as alegrias do reencontro.
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Os bens que, porventura, reuniste se transferir�o de teu nome para
outros, sejam esses familiares que se te ligam na consanguinidade
ou companheiros diferentes que te conferir�o continuidade ao trabalho.
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Poder que detenhas, por muito se te demore nas m�os, passar� para
m�os alheias, considerando-se as transforma��es inevit�veis.
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Influ�ncia que possuas ceder� com o tempo.
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Determinadas faculdades da intelig�ncia, t�-las-�s no Plano F�sico,
enquanto puderes sustentar-te em corpo relativamente robusto, �
maneira do violinista que apenas se manter� em alta forma,
enquanto conseguir dispor da integridade do instrumento.
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Atentos � realidade de que todos usufru�mos recursos que, na ess�ncia,
n�o nos pertencem, estejamos alertas, amando sem possess�o e
servindo sem apego.
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Considera a posi��o de usufrutu�rio em que te encontras na experi�ncia
terrestre e sejam quais forem as circunst�ncias adversas em que te vejas
no mundo, a paci�ncia n�o te
faltar�.
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Emmanuel
Medium: Francisco Candido Xavier
Do Livro "Calma"
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