Tua pele branca como a lua,
P�lida e fria
Teu corpo quase sem vida
numa madrugada vazia
Uma rosa murcha em tua m�o
e eu ali, admirando-a
e eu ali, amando-a
Tuas vestes negras
Balan�ando ao sabor do vento
Teu corpo l�nguido
Suavizando o meu tormento
N�o nego a for�a do meu desejo
rosa negra no branco luar
s� necessito do teu beijo
Como eu queria
Morrer em teus bra�os
libertar-me dos la�os
dessa vida perdida
Abra�a-me, beija-me
Me leve para o teu mundo
o teu para�so negro e profundo
Agora � tarde
Eu devaneei demais
Diante de mim o nada
E a certeza de nunca ter paz
o gosto amargo da dor
Ardor da desilus�o
E eterna solid�o
Que seja Bela em minha mente
A dama da morte doente
Enquanto eu um ser vivente
caminho sem esperan�a eternamente