A disciplina t�tica e a forte marca��o da Coreia do Norte colocaram o Brasil em uma situa��o dif�cil na estreia da Copa do Mundo, mas n�o impediram a vit�ria dos pentacampe�es. Por�m, na segunda rodada do torneio, os problemas podem ser ainda maiores, j� que a Costa do Marfim exibe a for�a f�sica como um de seus trunfos.
O meia Kak�, que acaba de se recuperar de problemas musculares e teve uma atua��o apagada diante dos norte-coreanos, sabe que sofrer� mais com a marca��o dos marfinenses, mas n�o teme jogadas violentas.
�Eles n�o s�o maldosos, s� que chegam duro. Temos visto esse contato f�sico muito grande em algumas sele��es da Copa, mas, at� agora, n�o vi ningu�m com maldade�, analisou.
Uma compara��o de n�meros de faltas d� a no��o exata do jogo mais �pegado� que o Brasil enfrentar�. Diante da Coreia do Norte, o time de Dunga cometeu nove infra��es e sofreu dez. J� no empate por 0 a 0 do outro jogo do Grupo G, a Costa do Marfim fez 18 faltas e levou 13 de Portugal.
�N�s vimos o jogo deles, foi muito corrido e com poucos espa�os. Mas, agora, temos que estudar mais o advers�rio para procurar os defeitos�, ponderou.
Al�m de suportar o jogo mais duro dos marfinenses, Kak� ter� de exibir tamb�m uma evolu��o t�cnica, pois deu apenas um chute para o gol durante os 78 minutos em que ficou em campo diante dos norte-coreanos. A expectativa do camisa 10 � de tentar atuar durante a partida inteira.
�Estava programado de eu jogar o quanto aguentasse. Agora, vou aumentando e crescendo, jogando cada vez mais. Espero atuar os 90 minutos l�, mas depende tamb�m de minha condi��o durante o jogo e da velocidade que a partida determinar�, argumentou.