Gol de p�nalti de Kak� salva o Brasil em dia de estreia sofrida na �frica do Sul.
O prefeito de Bloemfontein prometeu apoio total da cidade �sele��o brasileira. A presen�a dos craques brasucas levou esperan�a de vida melhor a crian�as pobres. Mas dentro de campo,�o Brasil sofreu para transformar�esperan�a em alegria e demorou a convencer a torcida local nesta segunda-feira, em sua estreia na�Copa das Confedera��es. Um gol de Kak�, aos 45 minutos do segundo tempo, decretou a sofrida�vit�ria sobre o Egito por 4 a 3.�Al�m de Kak� (2), Lu�s Fabiano e Juan marcaram para o Brasil, atual campe�o do torneio e da Copa Am�rica. Zidan (duas vezes) e Shawky fizeram para os eg�pcios, campe�es da �frica. Tamb�m pelo Grupo B, It�lia e Estados Unidos se enfrentam ainda nesta segunda, em Pret�ria, �s 15h30m (de Bras�lia). A sele��o brasileira volta a campo na quinta, contra os EUA, em Pret�ria, �s 11h (de Bras�lia).O n�mero de torcedores no Free State, que tem capacidade para 48 mil pessoas, decepcionou. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, antes do jogo j� havia demonstrado preocupa��o com a situa��o e pediu para o Comit� Organizador da Copa das Confedera��es passar a distribuir ingressos de gra�a para as pr�ximas rodadas.�O futebol do Brasil tamb�m decepcionou os sul-africanos, que chegaram ao est�dio demonstrando que torceriam para o time de Dunga. Ap�s um bom primeiro tempo, os brasileiros sentiram os gols no in�cio do segundo e tiveram dificuldades para chegar � vit�ria. As bolas cruzadas por Elano eram a principal arma do time e originaram dois gols de cabe�a (Luis Fabiano e Juan).�Esta foi o quinto confronto entre Brasil e Egito na hist�ria e a quinta vit�ria. At� ent�o, a sele��o s� havia levado um gol do rival, em 1960.A sele��o precisou de apenas cinco minutos para abrir o placar. Daniel Alves tocou pelo alto, Kak� ganhou a dividida com Hani Said, com direito a �chap�u�, driblou tamb�m Gmaa na �rea e tocou com tranq�ilidade, sem defesa para El Hadary.�Mas o Egito tamb�m n�o demorou para empatar. Aos sete, Aboutrika cruzou, Zidan subiu melhor que Daniel Alves e marcou de cabe�a. A torcida africana, dividida, comemorou os dois gols igualmente. Por enquanto, festa para Brasil e Egito.�O time de Dunga usou Elano para virar. O ex-santista cobrou falta da intermedi�ria na cabe�a de Luis Fabiano, que, no in�cio da �rea, tocou bem e fez o segundo brasileiro, aos 11.�O Egito passou a tocar a bola e tentar furar a defesa brasileira, sem sucesso. Tanto que teve mais posse do que o rival no primeiro tempo, 52% a 48%. Nas arquibancadas, s� festa. Um grupo de brasileiros tentou puxar uma ola, aos 20, sem sucesso. Depois de mais tr�s tentativas, o est�dio inteiro foi junto. Em seguida, palmas coordenadas.O Brasil cresceu junto com a torcida. Assim como os brasileiros nas arquibancadas, Elano n�o desistia de tentar. Aos 23, cruzou para Juan, que cabeceou para fora. Aos 24, cobrou falta na entrada da �rea, mas o goleiro El Hadary pegou. At� que aos 37, o jogador do Manchester City acertou mais uma: escanteio da direita, Elano achou Juan e o zagueiro subiu para marcar o terceiro do time de Dunga, de cabe�a.�O Egito tomou conta do jogo nos minutos finais e teve boas oportunidades. Mas o futebol muitas vezes n�o perdoa vacilos. Aos 44, em uma cobran�a de falta, L�cio testou, e�Elmohamadi, em cima da linha, impediu o gol com o bra�o. Em um primeiro instante, o �rbitro Howard Webb ignorou o lance e marcou escanteio. Mas depois,�avisado que fora p�nalti, expulsou o infrator, e os torcedores vaiaram. Kak� n�o tinha nada com isso e com precis�o acertou o canto esquerdo de Hadary. Doze anos depois, a sele��o brasileira comemorava na �frica do Sul. E a festa tomou conta�do Free State Stadium.
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