SONETO CV
N�o chame o meu amor de Idolatria
Nem de �dolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um s� se alia,
E de uma s� maneira eu o proclamo.
� hoje e sempre o meu amor galante,
Inalter�vel, em grande excel�ncia;
Por isso a minha rima � t�o constante
A uma s� coisa e exclui a diferen�a.
"Beleza, Bem, Verdade", eis o que exprimo;
"Beleza, Bem, Verdade", todo o acento;
E em tal mudan�a est� tudo o que primo,
Em um, tr�s temas, de amplo movimento.
"Beleza, Bem, Verdade" s�s, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.
William Shakespeare
N�o chame o meu amor de Idolatria
Nem de �dolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um s� se alia,
E de uma s� maneira eu o proclamo.
� hoje e sempre o meu amor galante,
Inalter�vel, em grande excel�ncia;
Por isso a minha rima � t�o constante
A uma s� coisa e exclui a diferen�a.
"Beleza, Bem, Verdade", eis o que exprimo;
"Beleza, Bem, Verdade", todo o acento;
E em tal mudan�a est� tudo o que primo,
Em um, tr�s temas, de amplo movimento.
"Beleza, Bem, Verdade" s�s, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.
William Shakespeare