N�o recues! De mim n�o foi-se o esp�rito...
Em mim ver�s - pobre caveira fria -
�nico cr�nio que, ao inv�s dos vivos,
S� derrama alegria.
Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
N�o me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.
Mais vale guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do ch�o ser pasto vil;
- Ta�a - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do r�ptil.
Que este vaso, onde o esp�rito brilhava,
V� nos outros o esp�rito acender.
Ai! Quando um cr�nio j� n�o tem mais c�rebro
...Podeis de vinho o encher!
Bebe, enquanto inda � tempo! Uma outra ra�a,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abra�o te livrar da terra,
E �bria folgando profanar teus ossos.
E por que n�o? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor ai repousa?
� bom fugindo � podrid�o do lado
Servir na morte enfim p"ra alguma coisa!...
"