Chove. L� fora uma tristeza imensa
Da n�voa que anda espiralando no ar...
Dor de quem sofre,id�ia de quem pensa,
olhar de quem est� chorando, pobre olhar!
Sobe de cada planta,lento e lento
um cheiro suave de mulher e flor.
Abro-te os bra�os, sonho um momento
Meu amor, meu amor, meu grande amor!
C� dentro no interior discreto e mudo,
beijo um retrato e ponho-me a chorar.
A fantasia dos castelos!... tudo
desfeito em arg�ntea poeira de luar.
Esse �xtase ,essa angustia , esse esplendor,
tudo apagando...sonho de um momento,
Meu amor, meu amor, meu grande amor!
Sinto passos na rua...Meio oculto,
Passa um vulto trauteando uma �ria qualquer.
Deve ser bem feliz aquele vulto:
N�o teve , em seu destino, uma mulher!
Morre o canto...Depois, na voz do vento,
Ou�o um nome...� o desvairo enganador !
Abro-te os bra�os, sonho de um momento,
Meu amor,meu amor, meu grande amor!
Oleg�rio Mariano
Poemas de Amor e de Saudades -1.932-
Visitem: http://spleenbored-minhaspoesiasfavoritas.blogspot.com.br/2007/07/balada-da-saudade.html
Da n�voa que anda espiralando no ar...
Dor de quem sofre,id�ia de quem pensa,
olhar de quem est� chorando, pobre olhar!
Sobe de cada planta,lento e lento
um cheiro suave de mulher e flor.
Abro-te os bra�os, sonho um momento
Meu amor, meu amor, meu grande amor!
C� dentro no interior discreto e mudo,
beijo um retrato e ponho-me a chorar.
A fantasia dos castelos!... tudo
desfeito em arg�ntea poeira de luar.
Esse �xtase ,essa angustia , esse esplendor,
tudo apagando...sonho de um momento,
Meu amor, meu amor, meu grande amor!
Sinto passos na rua...Meio oculto,
Passa um vulto trauteando uma �ria qualquer.
Deve ser bem feliz aquele vulto:
N�o teve , em seu destino, uma mulher!
Morre o canto...Depois, na voz do vento,
Ou�o um nome...� o desvairo enganador !
Abro-te os bra�os, sonho de um momento,
Meu amor,meu amor, meu grande amor!
Oleg�rio Mariano
Poemas de Amor e de Saudades -1.932-
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