Como donzela vaidosa
Nas �guas se vai mirar!
Nessas horas de sil�ncio,
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de m�goa e de dor,
O sino do campan�rio
Que fala t�o solit�rio
Com esse som mortu�rio
Que nos enche de pavor.
Ent�o � proscrito e sozinho �
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
S�o prantos cheios de dores:
� Saudades � dos meus amores,
� Saudades � da minha terra !
(Casimiro de Abreu)