Ouvi, senhora, o c�ntico sentido Do cora��o que geme e s�estertora N��nsia letal que mata e que o devora E que tornou-o assim, triste e descrido. Ouvi, senhora, amei; de amor ferido, As minhas cren�as que alentei outrora Rolam dispersas, p�lidas agora, Desfeitas todas num guaiar dorido. E como a luz do sol vai-se apagando! E eu triste, triste pela vida afora, Eterno pegureiro caminhando, Revolvo as cinzas de passadas eras, Sombrio e mudo e glacial, senhora, Como um coveiro a sepultar quimeras!
Soneto
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