Foi um
poeta que falava de borboletas
Jardins e primaveras
Deslizava
em arco-�ris
Acreditava em pr�ncipes
Que conversam com
raposas
Cultuava rosas
Louvava plenil�nios e
solstificios.
Foi um poeta que viajou
Nas folhas soltas de
outono
Sentiu a caricia do vento
Abra�ou o mar
Cantou com
sereias
Plantou muitos jardins
Ansiando uma �nica
borboleta.
Foi-se o poeta mortalmente ferido
Totalmente
consumido
Na chama do amor que alimentou
Com versos e prosas,
paix�o e verdade
Foi pleno, intenso, c�mplice
Entregou seu
maior tesouro
...Seu cora��o de poeta.
Recebeu por
troco,
...Sofrimento e dor!
llayra