Poemas :
Como eu Posso?
Como posso eu, pequeno rio,
Desaguar em teu revolto mar?
Como posso eu, fr�gil colina,
P� ante p� ousar te galgar?
Como posso eu, todo plan�cie,
Correr somente em tua dire��o?
Com posso eu, palha�o triste,
Sem circo, gra�a e colora��o?
Como posso eu, todo depress�o,
Ousar tocar algo em teu cimo?
Como posso eu, homem-menino,
Penetrar fortemente teu cora��o?
Como posso eu, p�ssaro infante,
Voar contigo pela ab�boda azul?
Como posso eu, Ad�o expulso e nu,
Buscar Boa Vista, terra t�o distante?
Com posso eu, todo p� e pecado,
Almejar as grandezas celestiais?
Como posso se n�o est� ao meu lado
Deixando-me o mais infeliz do mortais?
Como pode voc�, toda gra�a e formosura,
Como diria aquela antiga e bela can��o
"Longe dos olhos e dentro do meu cora��o",
Elevar-me a estratosf�rica altura?
N�o sei mais o que se pode ou o que se n�o.
Apenas que minhas m�os concheadas cobrem
Meu rosto; T�o triste que acabado bebendo o meu choro,
bebendo gota a gota dessa tristonha, penosa e infinita... Solid�o!
GYL FERRIES.
Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=268786#ixzz2zw3JFeTY
Como eu Posso?
Como posso eu, pequeno rio,
Desaguar em teu revolto mar?
Como posso eu, fr�gil colina,
P� ante p� ousar te galgar?
Como posso eu, todo plan�cie,
Correr somente em tua dire��o?
Com posso eu, palha�o triste,
Sem circo, gra�a e colora��o?
Como posso eu, todo depress�o,
Ousar tocar algo em teu cimo?
Como posso eu, homem-menino,
Penetrar fortemente teu cora��o?
Como posso eu, p�ssaro infante,
Voar contigo pela ab�boda azul?
Como posso eu, Ad�o expulso e nu,
Buscar Boa Vista, terra t�o distante?
Com posso eu, todo p� e pecado,
Almejar as grandezas celestiais?
Como posso se n�o est� ao meu lado
Deixando-me o mais infeliz do mortais?
Como pode voc�, toda gra�a e formosura,
Como diria aquela antiga e bela can��o
"Longe dos olhos e dentro do meu cora��o",
Elevar-me a estratosf�rica altura?
N�o sei mais o que se pode ou o que se n�o.
Apenas que minhas m�os concheadas cobrem
Meu rosto; T�o triste que acabado bebendo o meu choro,
bebendo gota a gota dessa tristonha, penosa e infinita... Solid�o!
GYL FERRIES.
Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=268786#ixzz2zw3JFeTY