Dos l�bios discorrem feiti�os, espargem ora��es.
Crescem-me no peito os dons, a imagem, os olhos
E as m�os em cerim�nia anunciam destinos.
O oceano bravio eleva-se em vagas!
Inunda-me a pele erguida em mar�s num �xtase m�gico.
Divido-me em duas: alma e ser flutuante.
Converto-me em magia, inominada, abstrata.
Torno-me cativa dos meus pr�prios sortil�gios...
Flui-me a emo��o e a garganta entorpecida silencia.
No fundo insurge encantamentos,
Os deuses i�am e com o vento fecundo,
Evoco a tua apari��o, sensa��es long�nquas, remotas...
Des�gua-me a ilus�o dos teus azuis, ess�ncias de ti...
Numa dan�a m�gica de sentires sobre o mar do meu cora��o,
A tua sombra, quimera minha, vagueia lenta e escurece-me o sol dos dias.
No ventre umedecido, deita-me, vagarosamente, a lua, o amor, o astral...
E depois,
desvanece pouco-a-pouco a tua forma.
Perde-se em mim...
Crescem-me no peito os dons, a imagem, os olhos
E as m�os em cerim�nia anunciam destinos.
O oceano bravio eleva-se em vagas!
Inunda-me a pele erguida em mar�s num �xtase m�gico.
Divido-me em duas: alma e ser flutuante.
Converto-me em magia, inominada, abstrata.
Torno-me cativa dos meus pr�prios sortil�gios...
Flui-me a emo��o e a garganta entorpecida silencia.
No fundo insurge encantamentos,
Os deuses i�am e com o vento fecundo,
Evoco a tua apari��o, sensa��es long�nquas, remotas...
Des�gua-me a ilus�o dos teus azuis, ess�ncias de ti...
Numa dan�a m�gica de sentires sobre o mar do meu cora��o,
A tua sombra, quimera minha, vagueia lenta e escurece-me o sol dos dias.
No ventre umedecido, deita-me, vagarosamente, a lua, o amor, o astral...
E depois,
desvanece pouco-a-pouco a tua forma.
Perde-se em mim...