"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurrei��o.
Por Ele seremos levados ao Pai, para gl�ria da
Sant�ssima Trindade, a Quem adoramos,
louvamos e bendizemos.
Am�m."
� CONSAGRA��O AO IMACULADO CORA��O DE MARIA
REFLEX�O:
Tom�, um dos doze ap�stolos, chamado D�dimo, n�o estava com eles quando veio Jesus. S� este disc�pulo estava ausente. Ao voltar e ouvir contar o que acontecera, negou-se a acreditar no que ouvia. Veio outra vez o Senhor e apresentou ao disc�pulo incr�dulo o Seu lado para que ele pudesse tocar, mostrou-lhe as m�os e tamb�m a cicatriz das Suas chagas. O Senhor curou a ferida daquela incredulidade.
Tudo isto n�o aconteceu por acaso, mas por disposi��o da Provid�ncia Divina. A bondade de Deus atuou de modo admir�vel, a fim de que aquele disc�pulo que duvidara, ao tocar as feridas do corpo do seu Mestre, curasse as feridas da nossa incredulidade. Mais proveitosa foi para a nossa f� a incredulidade de Tom� do que a f� dos disc�pulos que n�o duvidaram; porque, enquanto ele � reconduzido � f�, porque pode tocar, a nossa alma p�e de parte toda a d�vida e confirma-se na f�. Deste modo, o disc�pulo que duvidou e tocou, tornou-se testemunha da realidade da ressurrei��o. Tocou e exclamou: �Meu Senhor e meu Deus!� Disse-lhe Jesus: �Porque me viste, Tom�, acreditaste�.
A f� � o fundamento dos bens que se esperam, a prova das realidades que n�o se v�em, torna-se claro que ela � a prova da verdade daquelas coisas que n�o podemos ver. Pois aquilo que se v� j� n�o � objeto de f�, mas de conhecimento direto. Ent�o, se Tom� viu e tocou, porque � que lhe diz o Senhor: �Porque me viste, acreditaste�? � que ele viu uma coisa e acreditou noutra. A divindade n�o podia ser vista por um mortal. Ele viu a humanidade de Jesus e fez a profiss�o de f� na Sua divindade exclamando: �Meu Senhor e meu Deus!� Portanto, tendo visto acreditou, porque tendo � sua vista um homem verdadeiro, exclamou que era Deus, a quem n�o podia ver.
Muita alegria nos d� o que se segue: �Felizes os que n�o viram e acreditaram�. Por esta frase, n�o h� d�vida que somos n�s especialmente visados, pois n�o O vimos em Sua carne, mas O possu�mos no nosso esp�rito. Somos n�s visados, desde que as obras acompanhem a nossa f�. Na verdade, s� acredita verdadeiramente aquele que procede segundo a f� que professa.
A partir da d�vida de Tom�, j� n�o h� mais motivos para duvidarmos da presen�a operante de Cristo Divino entre n�s. Ele pode tudo e quer nos retirar da morte do corpo e nos dar a vida eterna. Jesus quer nos revestir de um corpo glorioso como o d�Ele. Com Tom�, digamos: �MEU SENHOR E MEU DEUS!� (Homilia - Padre Bantu Mendon�a)