"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas da Sua ressurrei��o.
Por Ele seremos levados ao Pai, para gl�ria da
Sant�ssima Trindade, a Quem adoramos,
louvamos e bendizemos.
Am�m."
� CONSAGRA��O AO IMACULADO CORA��O DE MARIA
Affonso Romano de Sant"Anna
H� um per�odo em que os pais v�o ficando �rf�os dos pr�prios filhos.
� que as crian�as crescem. Independentes de n�s, como �rvores, tagarelas e p�ssaros estabanados, elas crescem sem pedir licen�a. Crescem como a infla��o, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos pre�os, os disparos dos discursos e o assalto das esta��es, elas crescem com uma estrid�ncia alegre e, �s vezes, com alardeada arrog�ncia.
Mas n�o crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.
Um dia se assentam perto de voc� no terra�o e dizem uma frase de tal maturidade que voc� sente que n�o pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde e como andou crescendo aquela danadinha que voc� n�o percebeu? Cad� aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cad� a pazinha de brincar na areia, as festinhas de anivers�rio com palha�os, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?
Ela est� crescendo num ritual de obedi�ncia org�nica e desobedi�ncia civil. E voc� est� agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela n�o apenas cres�a, mas apare�a. Ali est�o muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas s�o as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.CONTINUA-