Tudo o que Paulo diz em I Cor 12, 12-30 a respeito do Corpo de Cristo, podemos dizer tamb�m de n�s - que somos um organismo vivo, ao lado de outros, na constitui��o do grande Corpo de Cristo. Da�, destaco principalmente: ""Pois todos n�s fomos batizados em um s� Esp�rito, para formarmos um s� corpo, judeus ou gregos, escravos ou homens livres, e todos n�s bebemos de um �nico Esp�rito"" (I Cor 12,13). No corpo de uma funda��o, para que ela tenha vida e vida em abund�ncia, � imprescind�vel que todos e cada um dos membros:
- se conhe�am;
- se acolham e se assumam no que s�o;
- se cooperem para que cada um seja o que for e realize aquilo para o que foi constitu�do.
� a isso que podemos chamar: amor do corpo. Ele n�o se passa tanto na sensibilidade, mas na vontade e, se traduz por uma responsabilidade crescente de se conhecer, se acolher, se assumir e cooperar na realiza��o do que cada um � no corpo e para o corpo. � isso que realiza o ser comunidade de amor.
Conhecer � a base de tudo! � ele que deflagra o acolher, o assumir-se e o cooperar na realiza��o do que cada um �. � preciso reconhecer cada membro. Reconhecer, traz a nota de uma atitude ativa, de um aplicar-se no reconhecer a realidade, a fun��o e o desempenho de um membro do seu pr�prio corpo.
H� aqui uma dupla dimens�o: primeiro, � necess�rio, de cada um, o empenho de se dar a conhecer; segundo, de se deixar conhecer. N�o se trata de um conhecer de fora, simplesmente intelectual. � muito mais. � o resultado de um penetrar-se uns nos outros, nos meandros das pr�prias vidas. Temos a grande sorte de vivermos juntos. N�o podemos desperdi�ar essa chance �nica. � no viver juntos que nos conhecemos e soltamos as guardas e nos deixamos conhecer. N�o � coisa f�cil. Causa-nos at� arrepios, talvez, mas � preciso viver essa aventura. Um empenho pessoal, crescente, de ir abrindo as guardas e ir se deixando conhecer. S� se ama aquilo que se conhece, s� se conhece aquilo que se ama.
Uma comunidade de amor � fruto, antes de tudo, do conhecimento. � claro, voc� n�o vai se dar a conhecer a qualquer um, nem deve. Aqui n�o se trata de qualquer um, mas de pessoas que foram criadas para o mesmo dom, que foram criadas juntas para realizar uma miss�o conjunta para a Igreja e para o Mundo. Que foram reunidas pelo mesmo Deus para realizarem a aventura de ser, neste mundo e neste momento da hist�ria, uma comunidade de amor. Sinal de contradi��o, mas ao mesmo tempo, fermento imprescind�vel para a Igreja e para o mundo. Deus precisa de n�s assim, porque a Igreja e o mundo precisam de um sinal, de um "fermento".
Seu irm�o,
Pe. Jonas Abib
"Virgem Maria, M�e de Deus e nossa M�e,
ao vosso Cora��o Imaculado nos consagramos,
em ato de entrega total ao Senhor.
Por V�s seremos levados a Cristo.
Por Ele e com Ele seremos levados ao Pai.
Caminharemos � luz da f� e faremos tudo
para que o mundo creia que Jesus Cristo
� o Enviado do Pai.
Com Ele queremos levar o Amor e a Salva��o at�
aos confins do mundo.
Sob a prote��o do vosso Cora��o Imaculado
seremos um s� povo com Cristo.
Seremos testemunhas