2 � V�s sois para o mundo o que o sal � na comida: tempero, sabor, sentido. Sois no mundo o que a luz � no meio das trevas: caminho, orienta��o, transpar�ncia.
J� todos fomos surpreendidos, em alguma ocasi�o, por uma refei��o insossa. Curiosamente, a sabor est� nos alimentos, na carne, no peixe, na hortali�a, nas batatas, no arroz, nos ovos. O sal permite-nos apreciar as diferentes dietas alimentares. Se falta sal nada sabe bem.
Habituados que estamos � eletricidade, quando falha logo ficamos desnorteados e procuramos resolver o problema com uma vela, uma lanterna, com a luz do telem�vel, com o medo de chocar contra algum objeto. � um transtorno.
Mas basta um lampejo de claridade e j� nos orientamos. E se cada um de n�s for essa pequena luz para os outros? E se juntarmos a nossa � luz do vizinho?
3 � E como ser luz e sal, que d� tempero e ilumina a vida, no nosso dia-a-dia?
A bel�ssima p�gina de Isa�as mostra-nos o caminho, revelando-nos as palavras de Deus: �Reparte o teu p�o com o faminto, d� pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que n�o tem que vestir e n�o voltes as costas ao teu semelhante. Ent�o a tua luz despontar� como a aurora e as tuas feridas n�o tardar�o a sarar... Se tirares do meio de ti a opress�o, os gestos de amea�a e as palavras ofensivas, se deres do teu p�o ao faminto e matares a fome ao indigente, a tua luz brilhar� na escurid�o e a tua noite ser� como o meio-dia�.
Na mesma sequ�ncia o salmista nos envolve na resposta � palavra de Deus: �O justo deixar� mem�ria eterna. O seu cora��o � inabal�vel, nada teme; reparte com largueza pelos pobres, a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabe�a com altivez�.
Como sublinha Jesus no Evangelho: as vossas/nossas boas obras ser�o a luz que brilha diante dos homens e iluminam o mundo.
4 � O cristianismo n�o � um exerc�cio intelectual ou uma abstra��o. � uma realidade concreta, situada no tempo e no espa�o. O ponto de partida e de chegada, o ch�o que nos ampara, � Deus e o Deus de Jesus Cristo. Deus connosco. Pr�ximo, e que Se faz estrada e vem sujar as m�os na terra, envolvendo-se com a nossa fragilidade e finitude. Procura-nos.
� isto mesmo que sublinha o ap�stolo, que n�o se anuncia a si mesmo ou alguma doutrina especial, que n�o tenta iludir com bonitas palavras, mas apresenta Jesus Cristo: �Irm�os, pensei que, entre v�s, n�o devia saber nada sen�o Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado�.
A f� une-nos uns aos outros e compromete-nos com o bem de todos. N�o � poss�vel, sob pena de nos tornarmos mentirosos, separar a f� das obras e da vida. A f� faz-nos olhar para Deus com amor. Se olhamos para Deus com Amor, acolhendo-O na nossa vida, n�o poderemos desprezar a vida dos nossos irm�os, que s�o ROSTO e PRESEN�A de Deus, aqui e agora (hic et nunc).
Foto: 1 � Disse Jesus aos seus disc�pulos: �V�s sois o sal da terra. Mas se ele perder a for�a, com que h� de salgar-se? V�s sois a luz do mundo. N�o se acende uma l�mpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que est�o em casa. Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que est� nos C�us�. 2 � V�s sois para o mundo o que o sal � na comida: tempero, sabor, sentido. Sois no mundo o que a luz � no meio das trevas: caminho, orienta��o, transpar�ncia. J� todos fomos surpreendidos, em alguma ocasi�o, por uma refei��o insossa. Curiosamente, a sabor est� nos alimentos, na carne, no peixe, na hortali�a, nas batatas, no arroz, nos ovos. O sal permite-nos apreciar as diferentes dietas alimentares. Se falta sal nada sabe bem. Habituados que estamos � eletricidade, quando falha logo ficamos desnorteados e procuramos resolver o problema com uma vela, uma lanterna, com a luz do telem�vel, com o medo de chocar contra algum objeto. � um transtorno. Mas basta um lampejo de claridade e j� nos orientamos. E se cada um de n�s for essa pequena luz para os outros? E se juntarmos a nossa � luz do vizinho? 3 � E como ser luz e sal, que d� tempero e ilumina a vida, no nosso dia-a-dia? A bel�ssima p�gina de Isa�as mostra-nos o caminho, revelando-nos as palavras de Deus: �Reparte o teu p�o com o faminto, d� pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que n�o tem que vestir e n�o voltes as costas ao teu semelhante. Ent�o a tua luz despontar� como a aurora e as tuas feridas n�o tardar�o a sarar... Se tirares do meio de ti a opress�o, os gestos de amea�a e as palavras ofensivas, se deres do teu p�o ao faminto e matares a fome ao indigente, a tua luz brilhar� na escurid�o e a tua noite ser� como o meio-dia�. Na mesma sequ�ncia o salmista nos envolve na resposta � palavra de Deus: �O justo deixar� mem�ria eterna. O seu cora��o � inabal�vel, nada teme; reparte com largueza pelos pobres, a sua generosidade permanece para sempre e pode levantar a cabe�a com altivez�. Como sublinha Jesus no Evangelho: as vossas/nossas boas obras ser�o a luz que brilha diante dos homens e iluminam o mundo. 4 � O cristianismo n�o � um exerc�cio intelectual ou uma abstra��o. � uma realidade concreta, situada no tempo e no espa�o. O ponto de partida e de chegada, o ch�o que nos ampara, � Deus e o Deus de Jesus Cristo. Deus connosco. Pr�ximo, e que Se faz estrada e vem sujar as m�os na terra, envolvendo-se com a nossa fragilidade e finitude. Procura-nos. � isto mesmo que sublinha o ap�stolo, que n�o se anuncia a si mesmo ou alguma doutrina especial, que n�o tenta iludir com bonitas palavras, mas apresenta Jesus Cristo: �Irm�os, pensei que, entre v�s, n�o devia saber nada sen�o Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado�. A f� une-nos uns aos outros e compromete-nos com o bem de todos. N�o � poss�vel, sob pena de nos tornarmos mentirosos, separar a f� das obras e da vida. A f� faz-nos olhar para Deus com amor. Se olhamos para Deus com Amor, acolhendo-O na nossa vida, n�o poderemos desprezar a vida dos nossos irm�os, que s�o ROSTO e PRESEN�A de Deus, aqui e agora (hic et nunc).