Caridade � o amor em a��o, aprendemos com o Ap�stolo Paulo. Contudo, em nome da caridade, por vezes, cometemos algumas falhas. Por isso, � sempre bom considerar que � muito bom dar p�o ao faminto. No entanto, n�o devemos esquecer a fam�lia. Aqueles que se encontram sob nossa guarda, nos merecem toda a aten��o e cuidados.
Distribuir o agasalho, cobrindo corpos desnudos, � gesto crist�o. Mas em nome dessa a��o, n�o podemos complicar a pr�pria vida, criando problemas para n�s e para os nossos afetos.
� sinal de caridade socorrer o doente, providenciando-lhe o rem�dio, o m�dico, o hospital. Auxiliar aquele que tem dificuldades de tratar com a burocracia para conseguir um tratamento prolongado ou um internamento que se faz urgente. Entretanto, n�o podemos esquecer de tratar de nossa pr�pria sa�de, consultar o m�dico quando sintamos algo que nos desequilibra a organiza��o f�sica, submeter-nos a exames, tratamentos especializados, eventual cirurgia.
� excelente ajudar na institui��o beneficente, doando horas a favor do pr�ximo. No entanto, n�o podemos esquecer que a cada um de n�s compete trabalhar para prover a pr�pria subsist�ncia e da fam�lia.
Quem n�o trabalha, se torna um peso que a sociedade deve arcar. A sociedade pode ser a parentela corporal, amigos ou institui��es.
Se desejamos servir, lembremo-nos antes de tudo que a Divindade n�o nos pede a totalidade das horas, mas aquelas que possamos dispor e que s�o as do nosso descanso; do nosso lazer, sem preju�zo das que precisamos permanecer nas lidas profissionais, garantindo nosso sustento.
� importante direcionar recursos aos necessitados, colaborando com indiv�duos ou institui��es de benefic�ncia.
O que n�o devemos esquecer � de saldar as pr�prias d�vidas. Se assim n�o procedermos, estaremos prejudicando aos que trabalharam para nos ceder suas mercadorias ou seus servi�os, e aguardam que cumpramos com nossos compromissos a fim de se sustentarem.
Importante visitar o lar infeliz pela viuvez, pela orfandade ou pela mis�ria, sem esquecer de cuidar do pr�prio lar.
Dessa forma, amparemos o desorientado, mas conservemos a pr�pria harmonia, n�o nos permitindo a perturba��o por n�o conseguir resolver problemas alheios.
Colaboremos na assist�ncia social, mas respeitemos os pr�prios compromissos familiares, afetivos, profissionais.
Fa�amos a caridade, mas n�o esque�amos as pr�prias obriga��es, quaisquer que elas sejam.
Lembremos que o bem � fator de equil�brio entre o amor ao pr�ximo e o amor a si mesmo.
Comecemos em nossa fam�lia a obra da fraternidade geral.
Organizemos a nossa fam�lia, confiantes, entregando-nos a Deus e trabalhemos no bem, com equil�brio, porque, em �ltima an�lise, de Deus tudo procede, como atento Pai que � de todos n�s.
Presentear FlogVIP
Denunciar
