BEN��O MAIOR
Emmanuel
�Amai pois, a vossa alma, por�m, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela.
Desatender as necessidades que a pr�pria Natureza indica, � desatender a lei de Deus.
N�o castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arb�trio o induziu a cometer e pelas quais ele � t�o respons�vel quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa. � - LE, Cap.17, 11.
Teu corpo - tua b�n��o maior.
Auxilia-o com dilig�ncia para que ele te auxilie com seguran�a.
Educa-o para que te ap�ie a educa��o necess�ria.
Cabine de comando, - consegues manej�-lo, expedindo ordens e sugest�es que remodelam o peda�o de globo em que respiras.
Cinzel, burilas com ele a mat�ria densamente concentrada, a fim de convert�-la em amparo e alegria.
Pena, utilizas-te dele para grafar as concep��es; que te fulguram no c�rebro, assimilando a inspira��o das Esferas Superiores.
Lira, podes tanger-lhe as cordas do sentimento e compor a melodia verbal que se fa�a jubilosa renova��o naqueles que te escutem.
Santu�rio, fazes dele o templo da emo��o, haurindo for�as para sonhar e construir ou formar o jardim da fam�lia, em que situas os filhos do cora��o.
Teu corpo tua ben��o maior.
H� quem o acuse pelo golpe da criminalidade ou pela dem�ncia do v�cio, como se o carro obediente devesse pagar e a embriaguez ou pelos disparates do condutor.
E existem ainda aqueles que o declaram culpado pelos assaltos da cal�nia e pelas calamidades da c�lera, qual se o telefone fosse respons�vel pela mal�cia e pelos desequil�brios dos que lhe menosprezam e injuriam a utilidade.
Guardas a impress�o de que resides, de modo exclusivo, na cidade ou no campo e na ess�ncia moras no corpo.
As m�quinas modernas asseguram facilidades enormes.
Valeriam muito pouco sem o concurso das m�os.
Pal�cios voadores al�am-te �s alturas.
Na experi�ncia cotidiana, equilibras-te nos p�s.
Os grandes telesc�pios s�o maravilhas do mundo.
N�o teriam qualquer significa��o sem os olhos.
A m�sica � c�ntico do Universo.
Passaria ignorada sem os ouvidos.
Imperioso saibas que manejas o corpo, na condi��o de engenho divino que a vida te empresta, instrumento indispens�vel � tua perman�ncia na est�ncia terrestre.
N�o te enganes com o esmero de superf�cie.
Que dizer do motorista que primasse por exibir um carro admir�vel na apresenta��o, sentando-se alcoolizado ao volante?
Estimas a higiene.
Sabes fugir do empanzinamento com quitutes desnecess�rios.
Justo igualmente eliminar o lixo moral de qualquer manifesta��o que nos exteriorize a individualidade e evitar a congest�o emocional pela carga excessiva de anseios inadequados.
A vida org�nica � baseada na c�lula e cada c�lula � um centro de energia.
Todo arrastamento da alma a estados de c�lera, ressentimento, desanimo ou irrita��o equivale a crises de c�pula, Ac ocasionando desarranjo e desastre em forma de doen�a e desequil�brio na comunidade celular.
Dirige teu corpo com serenidade e bom-senso.
Compenetra-te de que, embora a ci�ncia consiga trat�-lo, reconstru�lo, reanim�-lo, enobrec�-lo e at� mesmo substituir-lhe determinados implementos, ningu�m, na Terra, encontra corpo novo para comprar.
�Mas bem-aventurados os vossos olhos porque v�em, e os vossos ouvidos, porqu� ouvem�. - - JESUS - MATEUS, 13:16.
(Do livro "O Livro da Esperan�a", pelo Esp�rito Emmanuel, Francisco C�ndido Xavier)