O PLEBEU E A BAILARINA
Ele a chama de menina e diz ser ela, bailarina
que dan�a a vida colorida, revestida de esperan�a
que sua rima o domina e seu sorriso, lhe fascina
do Cupido, velho amigo, pega flecha e h�bil lan�a
Pensa que a tudo alcan�a e sem conversa, a domina
versejando canta amor; na contradan�a, a dor
vai julgando com esmero a verdade que abomina
atr�s da mascara sem cor, palavreia com primor
Propagando improp�rios, logo vem pisando em cima
curta mente que n�o sente um passado t�o recente
pobre tola apaixonada; equivocada dan�arina
Busca sabedoria e v� que o sonho se perdeu
naquele cora��o de pedra que impetra hipocrisia
a heresia de um infante que s� soube, ser plebeu
�Siomara Reis Teixeira
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Lei n�. 9610/98
� crime estabelecido pelo artigo 184
Do C�digo Penal Brasileiro.
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