HOMEM MENINO
No homem que se diz menino
Um gentil cavalheiro, herdeiro da paz
Inebriada, deixo as dores l� atr�s
Colorida surpresa, um real desatino
Uni [verso] de [in] versos, descortino
Da mansid�o doce, que envolve tenaz
A l�rica ternura do canto, audaz
Incita desejos, com olhar de felino
Exposta em resposta, a tudo imagino
Urgente meu corpo, suplica mordaz
Ati�a e provoca; vem ser inquilino
Pertinaz, me mostra teu ser libertino
O prazer delirante em apetite voraz
Esque�a a candura, te quero ferino
�Siomara Reis Teixeira
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