INSUBSTANCIALIDADE
E vou cedendo a conflu�ncias de id�ias,
extravasando sentimentos rebuscados
como fosse, o abstrato desta poesia,
na heresia da emo��o,
em tema de quinta categoria,
sem no��o do que � bom poema ou n�o.
No entanto, n�o atento ser mais uma.
Arquiteto o lugar exato do feliz projeto
ou ato o ato, qui��, da infeliz ru�na.
Esque�o o esp�rito, entidade menina
e a alma aflita que com medo da sina, est�.
Que seja ent�o feita a minha vontade!
Direi n�o a iniquidade destes dias m�rbidos
Entregando o casti�al sagrado a ele, o ladr�o!
Que roube logo tudo, que leve com ele o marasmo,
este imenso sarcasmo dos dias nublados,
do frio arquitetado das esta��es,
a rotina incessante, a hipocrisia das emo��es,
a aus�ncia perversa do sol, o cinza dos dias ermos,
a sombria face da saudade a versar, felicidade!
A� ent�o, perceberei que a bem da verdade,
todos estes versos refletem a minha pr�pria identidade.
Render-me-ei aos p�s do oleiro e direi:
- Sim! Foi minha a culpa!
Foi minha, a t�o grande culpa!
�Siomara Reis Teixeira
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Lei n�. 9610/98
� crime estabelecido pelo artigo 184
Do C�digo Penal Brasileiro.
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