CONFISSAO....
Dizem que o amor � cego,
n�o nego,
por isso te abro os olhos:
n�o tenho bens nem alqueires,
eu n�o sou flor que se cheire,
nem t�o boa cozinheira,
(bem capaz que ainda me piches
por s� comer sandu�ches),
minha poesia � fuleira,
tenho id�ias de jerico,
um cio meio impudico
como as cadelas e as gatas,
�s vezes me torno chata
por me opor ao que comtemplo,
sei que sou p�ssimo exemplo,
por pouca coisa me grilo,
talvez por mim percas quilos,
eu n�o sei se valho a pena,
iguais a mim, h� centenas,
desejo te ser sincera.
Mas no fundo o amor espera
que grudes qual carrapicho:
s�o t�o grandes meu rabicho
e minha paix�o por ti,
que n�o est�o no gibi...
Ao te ver, viro pamonha,
sem a��o, e sem vergonha
o meu ser inteiro goza.
Por isso, pra encurtar prosa,
do teu corpo, cada poro
eu adoro adoro adoro...
autor desconhecido...
→.●๋♫ ک�l ♫●.←