POESIA ALADA
Mesmo quando a vida
colocar em mim seu ponto final,
mesmo quando a morte meu corpo levar afinal
qual andorinha que fez seu ninho no beiral
e partiu cruzando o espa�o abissal
minha alma voar� pelo desconhecido
e misterioso caminho astral, mas
imortalizada no poema deixarei minha emo��o
com asas de p�ssaro, com cheiro de alfazema
que por certo num velho livro amarelado
pousado numa p�gina esquecida
tocar� algum sens�vel cora��o
e nele florescer� qual mios�tis orvalhado
fazendo renascer o momento
que ficou t�o longe, no passado.
Carmen Vervloet
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